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A Felicidade de poder conviver com as mulheres da tecnologia

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Eu cubro tecnologia há muito tempo e por conta disso eu tenho que conviver com diversas empresas de diversos portes, seja para entrevistar, seja para checar ou receber informações, ou pra dados em geral.

E antigamente (por incrível que pareça) as mulheres não tinham tanta voz e lugar nesse mundo da tecnologia. Felizmente hoje eu posso dizer que trabalho com diversas mulheres da tecnologia no meu dia-a-dia e sempre é uma felicidade conviver com elas. Talentosas, competentes e entendem muito de suas áreas de atuação seja em dados de mercado, seja na tecnologia propriamente dita.

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E nesse Dia das Mulheres eu resolvi fazer esse texto para inspirar meninas e mulheres que por uma série de fatores podem achar que o mundo da tecnologia não é para elas. É sim e isso já é uma realidade. E “trabalhar com tecnologia” pode ser programando ou criando produtos, mas também pode ser com comunicação, marketing, design ou diversos outros postos de trabalho desse segmento da economia.

Lugar da mulher no mercado de trabalho é onde ela quiser e as mulheres abaixo são o exemplo disso. Eu escolhi algumas que eu lido no dia-a-dia, mas também conversei com algumas fontes para saber outras que seriam importantes de estarem nessa relação. E com certeza há muito mais exemplos e que bom!

As Mulheres da Tecnologia.

Recentemente pude participar de um almoço de relacionamento com a LG e pude conhecer um pouco mais da Sonah Lee que é diretora de Marketing da empresa. Muito atenciosa e disposta a ouvir mais do que falar, ela me passa uma credibilidade muito grande e de uma forma muito leve ao lidar até com as perguntas mais espinhosas.

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É uma líder apaixonada por tecnologia e inovação. Totalizando mais de 25 anos de atuação no departamento de marketing de grandes companhias globais, a executiva atua há mais de 8 anos na LG Eletronics do Brasil, sendo que os últimos 3 anos atua como Head de Marketing à frente das estratégias de comunicação integrada.

Com perfil dinâmico e ampla visão de mercado, Sonah construiu sua história no mercado de tecnologia. Hoje representa a LG, uma empresa comprometida com a inovação e a sustentabilidade, desenvolvendo produtos de alta qualidade que agregam valor ao dia a dia dos consumidores por meio da busca por ações criativas e eficazes, com uso da Inteligência Artificial, por exemplo.

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Sonah nasceu na Coreia do Sul e já vive no Brasil há 36 anos. É formada em Literatura pela Universidade de São Paulo (USP) e casada com um brasileiro, além de ser mãe de uma filha adolescente.

Apaixonada e curiosa por idiomas, Sonah é fluente em coreano, português, inglês, espanhol e atualmente está estudando chinês. Além disso, adora jogar partidas de tênis e assistir a peças de teatro com a família.

Eu pude entrevistar na BGS a Elaine Pacheco que é gerente de marketing na Multi e que cuida da marca gamer Warrior.

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O mundo dos jogos é ainda considerado um universo muito machista e me chamou a atenção uma mulher na liderança de uma marca gamer. Além do profundo conhecimento sobre esse mercado notei o brilho no olhar ao falar de marca, algo que nem sempre vemos por aí, e que me chamou a atenção. A Warrior hoje virou uma referência no mercado e entrega produtos acessíveis e de qualidade para quem quer atuar nesse universo.

Outra pessoa que me chama muito atenção nesse mercado é a a gerente de comunicação e branding da Kingston, a Carolina Vasconcellos. É uma marca bem tecnológica e que trabalha com soluções e pequenas especificidades técnicas que ela tira de letra como ninguém. São mais de 16 anos de experiência na área e na Kingston liderou importantes iniciativas, como por exemplo, a criação da marca Fury e a realização de um belíssimo stand na última BGS. A Carolina chegou a fazer parte de uma campanha global da marca. Confira:

E recentemente descobri que ela também é autora de livros infantis, entre eles, o Sapolino.

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Imagine um dos mundos mais pesados da tecnologia, onde as coisas são medidas em microns e megahertz e que o público-alvo é extremamente abrangente e complexo? É nesse universo que a Daniela Nunes atua.

Eu tive a oportunidade de conhecer o trabalho dela mais de perto na BGS e fiquei impressionado com o jeito dela leve e descomplicado em abordar temas tão complexos. São 16 anos de experiência em Marketing e Comunicação de Negócios. Sendo responsável pelo Marketing da AMD no Brasil desde 2019. O que começou com uma paixão pelo mercado gamer agora segue os princípios da AMD de potência e eficiência energética, com Daniela liderando o planejamento e coordenação do Marketing e estratégia de relacionamento com canais de TI em nível local e regional. Sua missão é fortalecer as conexões da AMD no mundo online e offline, com foco na experiência digital do cliente e seu uso diário de produtos AMD. Alguns projetos que ela lidera incluem grandes eventos como a BGS, campanhas e social media da empresa no Brasil (incluindo o Raising Voices, série do youtube que entrevistou mulheres do mercado de tecnologia e games) e a plataforma URGame, além de eventos com parceiros.

E tem muito mais!

Além das que eu conhecia diretamente, perguntei pra pessoas próximas do meu trabalho se a gente tinha outras exemplos que deveriam estar numa relação como essa. E sim tem muita mulher mandando ver no mundo das tecnologia.

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A Suelen Marcolino é Gerente de Diversidade, Inclusão e Pertencimento para a América Latina e para EMEA (Europa, Oriente Médio e África) no LinkedIn. Participa ativamente de eventos e palestras sobre tecnologia, networking, diversidade, equidade e inclusão no universo corporativo.

Suelen é formada em Relações Internacionais, possui MBA em Marketing Digital pela FGV e está presente no ranking da Forbes que destaca os 10 profissionais negros que estão fazendo história nas grandes empresas de tecnologia e também nos rankings da FGV, como uma das 25 pessoas mais importantes da tecnologia no Brasil em 2022, e da Feedz by TOTVS, que destaca os top 100 profissionais que contribuem para tornar o mercado mais humano no segmento de Mercado de RH & Gestão em 2022. Além disso, adora uma boa leitura e esquece do tempo quando está ouvindo podcasts. Nunca dispensa uma boa conversa em família e é apaixonada por esportes: luta boxe, Hapkido e adora jogar tênis. Também é fascinada pelo mar e sempre que pode, foge para um mergulho autônomo.

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A Caroline Raimundo, Diretora de Marketing LATAM – Acer Brasil. Ela possui 20 anos de experiência em marketing, branding e vendas para os setores de consumo, tecnologia, informática e telecomunicações.

Há pouco mais de um ano, lidera a área de marketing para a Acer em toda a América Latina, empresa em que trabalha há mais de 10 anos, e onde também já atuou nos cargos de head de marketing para o Brasil, gerência de marketing e vendas. Anteriormente, a executiva passou pelas áreas de marketing e vendas de outras empresas globais, como a Tim e a Melitta. Caroline é formada em Comunicação Social pela Anhembi Morumbi e possui especialização em Gestão Empresarial com Ênfase em Marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), onde também está cursando um MBA Executivo em Marketing. 

Já a Flávia Martins é Diretora de Marketing e Comunicação da multinacional TransUnion e Presidente do Comitê de Diversidade & Inclusão da companhia.

Atua há 26 anos na área corporativa, sempre com o desafio de construir posicionamento de marca e ofertas de multinacionais e grandes empresas brasileiras. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Marketing, Flávia Martins também é escritora. Tem dez livros, sendo oito antologias poéticas, um livro solo de poesia, que se chama Rosa do Deserto, publicado pela editora Patuá no final de 2021. Sempre que pode a Flávia fala sobre Inclusão da mulher em empresas de tecnologia além de Diversidade, Inclusão e Combate ao Racismo.  

Mas nem tudo são mil maravilhas.

Mas é claro que eu sei que nem tudo são mil maravilhas e que além dos exemplos que eu dei as mulheres ainda sofrem desafios no mercado de trabalho, simplesmente por serem mulheres. E eu não queria pintar um “mundo cor-de-rosa”, só por ser o dia da mulher. E pra entender um pouco melhor sobre esses desafios eu falei com a Monica de Matos Czeszak, que é Relações Públicas na Edelman e atua na liderança de contas de tecnologia (sim outra mulher na tecnologia) e também nas discussões sobre DEI – Diversidade, Equidade e Inclusão.

Blog do Armindo: Antigamente a mulher trabalhando com tecnologia era uma coisa mais rara e hoje eu vejo que, no meu dia-a-dia, lidando com tech, temos uma presença de mulheres maior. Evoluímos nesse campo?

Com certeza. Apesar de ainda estarmos longe do cenário ideal com os programas afirmativos e ações de equidade, temos ampliado o espaço das mulheres no setor de tecnologia, especialmente em cargos de liderança. Porém, é importante termos a intencionalidade de continuar avançando com programas que permitam a formação e inclusão de mulheres nesse mercado. 

É importante termos a intencionalidade de continuar avançando com programas que permitam a formação e inclusão de mulheres nesse mercado. 

Monica Czeszak

Eu fico pensando que em várias empresas, mesmo ocupando cargos de liderança, são necessárias outras conquistas. Ainda vemos relatos de mulheres nas redes sociais que dizem que não são ouvidas em reuniões, ou que ainda enfrentam dificuldades pelo simples fato de serem mulheres. Há ainda muito a evoluirmos nessa discussão do papel da mulher do mercado de trabalho?

É importante lembrar que quando falamos de preconceitos estruturais como machismo, misoginia, racismo, homofobia, etc, temos que atuar não apenas no fato isolado, mas em sua causa e como criar ações e comunicações proativas para enfrentar e diminuir esses problemas sistêmicos.

Destaco aqui a importância da comunicação e dos relacionamentos com diferentes públicos, pois não há mudança sem engajamento e não há como agir sem antes nos educarmos sobre estas pautas. O diálogo e o compromisso entre as pessoas são essenciais.

Você trabalha com várias iniciativas que buscam discutir a diversidade como um todo no ambiente corporativo. Uma empresa que quer melhorar nesse sentido deve começar por onde?

Na Edelman trabalhamos muito com o embasamento em dados para nossas ações. Quando falamos de diversidade, equidade e inclusão, estamos falando de jornadas que envolvem diferentes públicos, políticas, valores e contextos socioculturais. O primeiro passo é analisar de forma crítica e justa seu ambiente corporativo, seus públicos, valores, ações da empresa, não só relacionadas à diversidade, mas também ao seu negócio.

Há décadas estudamos a confiança das pessoas nas organizações, mídia e governo, trabalhando como construir e proteger a confiança nesses relacionamentos. Essa é a base para promover a mudança. 

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