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A nova Volkswagen mostra a que veio e é destaque no Salão do Automóvel 2018

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O caro leitor pode confiar, 9 de cada 10 empresas que falam que vão ser novas, que vão se reinventar, não conseguem tangibilizar essa mudança. Trocando em miúdos: falar é bem fácil. Colocar isso em prática não é tão simples sim.
Empresas tem culturas organizacionais, legados, questões multiculturais. Não é só pegação de pé não. É difícil mesmo.

Mas sempre se salva uma e esse me parece ser claramente o caso da Volkswagen. De fato a empresa está se renovando de uma forma surpreendente e eu sempre chamo atenção ao leitor para olhar com a lupa as atitudes corporativas da empresa, não no macro.
E não se trata só de uma percepção minha. Liderados pelo energético Pablo Di Si – Presidente & CEO da Volkswagen América Latina – a empresa tem,  num mercado altamente competitivo, melhorado seus resultados. Em outubro, de acordo com a FENABRAVE (entidade do setor que coleta entre outros dados, os de emplacamentos), a empresa garantiu uma honrosa segunda posição de mercado em todos os segmentos, desbancando empresas que já estiveram no topo, tais como, Ford e Fiat. Confira no gráfico abaixo:

Por se onde se olha os números chamam a atenção. O Tiguan Allspace, 1º modelo da ofensiva de SUVs da Nova Volkswagen, registrou em outubro seu melhor mês de vendas desde que começou a ser comercializado no Brasil. Foram 1.033 unidades vendidas em outubro de 2018. No acumulado desse ano, em apenas 6 meses de vendas, o Tiguan Allspace já ultrapassou a marca de 4.000 unidades comercializadas.
De Janeiro a Outubro de 2018, a VW aumentou em 36% as vendas, enquanto o setor evoluiu 14%. As conquistas não param por aí. A empresa levou pelo 27º ano o prêmio “Top of Mind”, realizado pelo jornal Folha de S. Paulo e pelo Datafolha sendo considerada a marca de automóveis mais lembrada pelos brasileiros com 25% das menções do público pesquisado. A confiança no potencial do mercado brasileiro levou a Volkswagen a manter o plano de investimentos de R$ 7 bilhões no Brasil e dar início, em 2017, à maior ofensiva de produtos da marca desde o início de suas operações no País. A estratégia inclui 20 novos modelos até 2020, dos quais onze já foram lançados nos últimos 12 meses. De janeiro a setembro de 2018, as vendas da Volkswagen estão crescendo 34% no Brasil, mais que o dobro do nível de crescimento da indústria automotiva, que hoje está em torno de 14%. A empresa deixou o 3º lugar em vendas em 2017 para assumir uma 2ª posição sólida, com cerca de 15% de market share.

No Salão do automóvel 2018


Tão bons resultados apareceram de forma clara no Salão do Automóvel 2018 e por isso não tinha como passar pelo stand da marca e não notar isso. Eu até pude entrar no ID Crozz um carro todo futurista e cheio de inovações (tem no meu instagram: instagram.com/armindoferreira): primeiro veículo utilitário crossover (CUV) da Volkswagen – ao mesmo tempo um cupê de quatro portas e um utilitário esportivo (SUV tem 305 cv (225 kW) de potência, atinge a velocidade máxima de 180 km/h e pode rodar até 500 quilômetros (NEDC) com uma carga da bateria.
Sei que alguns leitores podem ser entusiastas dos carros em si. Não é o meu caso. Eu falo aqui sobre os movimentos de negócios da marca e também pela tecnologia. São os dois temas que estão no DNA do nosso blog. E além da exibição padrão de carros, a VW foi além com diversas experiências que envolviam tecnologia e ativação de marca. Num jogo de escape (você entra num cenário misterioso e tem um prazo para resolver um enigma e sair da sala) uma das ajudas vinha do manual cognitivo do Tiguan Allspace, que utiliza a inteligência artificial do IBM Watson. E é o tipo de coisa que me cativa. Nada substitui o aprendizado pela experiência.
Aqui você confere todas as atividades interativas que rolaram lá

Pensando a concessionária do futuro

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Dentro de todos os achados da Volkswagen um cantinho me chamou a atenção (tem uma demonstração no meu instagram): uma concessionária do futuro. “Do futuro não, do presente, as primeiras começam em dezembro”, me alertou um membro da equipe.
Funciona assim você chega numa tela de toque enorme, simula várias opções de preços e perfis de carros. A cada mudança o modelo da tela se reconfigura para ser o mais preciso possível do carro que você está prestes a comprar. Dá pra fazer um tour 360º ali na tela grande ou nos óculos de realidade virtual.
E qual o benefício disso? Concessionárias mais eficientes, menores e mais democráticas. Cidades menores podem passar a ter operações da VW e quem sabe um dia num quiosque no shopping?

Dirigindo um carro elétrico


Na área de Test Drive simpáticos e atenciosos professores me deram várias aulas sobre os carros da montadora. Um boneco em formato de criança estava prestes a ser atropelado por mim, mas graças a um sistema de frenagem automático ficou tudo bem com o boneco e comigo e a minha consciência.
Mas o bacana mesmo foi minha primeira experiência dirigindo um carro elétrico: o Golf GTE, em um circuito diferenciado onde eu testei os limites desse modelo híbrido plug-in, que combina a eficiência da tecnologia TSI com o motor elétrico. E vou dizer que foi surpreendente e quebrou vários tabus que eu tinha sobre o carro. E graças a combinação que a VW fez dá até para arrancar sem notar diferença de um carro “normal”. E nada como sentir isso ao vivo e em cores, pegando, dirigindo e acelerando o carro. Acelera Armindo, mas freia ali na bandeirinha vermelha.


 

Falando com os executivos da empresa

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Foram várias conversas com executivos de diversas áreas da empresa. E em todas elas pude ver um alinhamento muito firme no discurso e na vontade de fazer acontecer. Um deles me falou, por exemplo, da preocupação da marca em deixar a tecnologia mais democrática. Tecnologias dos carros do topo da cadeia acabam chegando aos veículos mais populares. É o caso do Gol com câmbio automático.
Dá pra ver que a nova Volkswagen tá se renovando e deixando alguns fantasmas do passado no passado e olhando de forma proativa para o futuro. A partir de 2025, a marca Volkswagen tem a meta de comercializar um milhão de carros elétricos por ano, mundialmente.

Dando um rolê pelo Salão do Automóvel

Fui dar uma voltinha, mas confesso que nada me cativou muito. Poucas atrações, poucas novidades e nada tão interativo quanto do Stand da Volks. Foi um ano difícil para o setor e para algumas marcas que não souberam se reinventar no Brasil e isso de alguma forma aparece na feira.

Agradecimento

Preciso mais uma vez agradecer todo carinho da equipe de comunicação da Volks comigo e o meu trabalho. Me deixando passar pelas experiências e podendo falar com muito mais autoridade sobre algo que eu tenho liberdade para conhecer e experimentar todas as inovações trazidas pela marca. Eu estivesse no Salão do Automóvel a convite da marca.
 
 

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