Como a tecnologia impactou e modificou o setor do entretenimento


Photo by Mike Petrucci – CC BY-SA 2.0
Devido às inovações tecnológicas dos últimos 20 anos, ficou muito mais fácil consumir entretenimento em qualquer lugar e hora do dia. Com isso, o setor do entretenimento digital tomou proporções gigantescas em diferentes setores e não para de crescer. Grandes plataformas como YouTube, Netflix e Spotify são algumas das responsáveis pela grande mudança da área.
Um dos principais responsáveis pela mudança de patamar no entretenimento do Século XX para o seguinte foi o DVD. Apesar de o VHS ter tido papel muito importante no setor, a chegada do DVD possibilitou uma forma de acesso aos filmes de maneira mais simples e com qualidade maior de som e imagem superiores ao antecessor.
O próximo passo do entretenimento digital foi dado com a chagada do YouTube, em 2005. Criado pelo trio Chad Hurley, Steve Chen e Jawed Karim, eles venderam a ferramenta digital de streaming para a Google no ano seguinte por US$ 1,65 bilhão. O Google impulsionou o YouTube com novas tecnologias e fez com que a plataforma decolasse e tomasse maior proporção nos anos seguintes: levando o streaming para outro patamar.
É o que relatou Hurley, um dos fundadores do YouTube, em 2009: “A nova estrutura [do Google] ajuda imensamente [o YouTube]. O Google tem arquitetura disponível para um sistema mais estável e global.”
O sucesso do streaming e mais a integração de Smart TV’s e aparelhos portáteis com tecnologia mais apurada nos anos seguintes trouxeram para o mercado os vídeos sob demanda. A Netflix, principal serviço de TV por internet do mundo, talvez seja o principal símbolo dessa nova era de entretenimento.
A facilidade de acesso aos serviços de streaming também transformou a indústria da música. Em 2017, segundo um relatório pela Federação Internacional da Indústria Fonográfica, foram vendidos 135 milhões de álbuns somando todas as plataformas. Desse montante, 68 milhões foram para as plataformas digitais — representando 51,5% da fatia de ouvintes.
Hoje, a plataforma de streaming de música Spotify tem mais 80 milhões de assinantes. Sendo que, de julho de 2017 ao mesmo período de 2018, houve um crescimento de 40% no número de assinantes.

Photo by unknown – CC0 1.0
“O streaming realmente explodiu em torno do ano de 2010. Nós mudamos de uma economia de commodities de entretenimento, onde tivemos que ter CD’s, DVD’s e assim por diante, em uma economia de experiência pura”, diz Adam Leipzig, ex-vice-presidente sênior da Walt Disney Studios.
Não há muitas dúvidas que as plataformas de streaming trouxeram um pouco de temor para a indústria do cinema. “Estamos acompanhando o avanço desse serviço bem de perto. Além de custar menos, nosso temor é que as pessoas não queiram mais usar o tempo para ir aos cinemas e prefiram ficar em casa vendo os seriados”, diz Marcelo Bertini, CEO da Cinemark Brasil.
Mas o cinema conta com ambiente diferenciado e ainda tem o fator exclusividade com relação aos principais lançamentos dessa indústria — o que não deixa de ser importante. Além do mais, o ser humano gosta de socializar, viver em comunidade. Portanto, por mais que haja muitas opções de entretenimento em casa, a pessoa não deixará de sair de casa para compartilhar emoções em comunidade — como ocorre em uma sala de cinema.
A mesma analogia pode ser feita com os cassinos. As pessoas não deixaram de ir aos cassinos, mas o entretenimento digital deu a elas opções muito interessantes para não terem que necessariamente se deslocarem para um estabelecimento físico. Sites do ramo como da Full Tilt, por exemplo, facilitam a procura por outras alternativas. Isso porque grandes companhias dessa área conseguem entregar com praticidade e segurança um bom nível de qualidade e variedade de entretenimento aos visitantes.
E como nem todos os cantos do mundo existem cassinos disponíveis, a tecnologia conseguiu agregar muitas pessoas que nunca haviam vivido uma experiência desse tipo de entretenimento — o que certamente trouxe uma perspectiva de mercado interessante para esse setor.
Com os setores da tecnologia e do entretenimento em ascensão, a tendência nos próximos anos é o surgimento de novas ferramentas que transformarão ainda mais a forma como as pessoas consomem e adquirem o entretenimento digital.

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