Confira os destaques da tarde do terceiro dia do SET Expo 2023
A nuvem tem sido adotada por diversos players também para a produção e distribuição de conteúdo ao vivo. A fim de endereçar esse assunto, o Congresso de Tecnologia e Negócios de Mídia e Entretenimento da SET Expo reuniu especialistas diretamente envolvidos no processo, que traz diversos benefícios, claro, mas também impõe alguns obstáculos, como estabilidade de rede e sincronização de áudio e vídeo.
Especialista em Broadcast da Amazon Web Services, Boris Kauffmann abordou a flexibilidade das soluções da empresa, que podem priorizar a qualidade da imagem ou a latência, ou mesmo, por um valor premium, garantir excelência em ambos atributos. Como cases de sucesso, lembrou a transmissão de grandes e pequenos eventos que a empresa ajudou a realizar, como a Major League Baseball, exibido pela Fox Sports, e um campeonato local de hóquei, promovido na Argentina.
Já Mateus Domingues, gerente de vendas da TVU Networks, elencou duas produções em nuvem, e em movimento, nas quais a companhia se envolveu. Segundo ele, mesmo em contextos como esse, foi possível cortar imagens, gerar replays e até inserir grafismos na transmissão, de forma remota.
Benjamin Mariage, diretor de vendas da Riedel Communications, falou especificamente da Simply Live, incorporada recentemente à empresa. Um dos propósitos, naturalmente, foi oferecer transmissão ao vivo pela nuvem, principalmente eventos esportivos. O foco, disse, está na flexibilidade, permitindo atender clientes de diferentes portes.
Uma nova experiência: TV 3.0 proporciona aproximação dos usuários
Marcelo Souza, conselheiro da SET e diretor de tecnologia para produtos digitais da Globo, começou a tarde desta quarta (8) destacando que os modelos da TV 3.0 já devem chegar com modelos bem testados e avaliados, ajudando a agregar valor às empresas. Moderador de um painel no Congresso do SET Expo, Souza destacou ainda as oportunidades que essa tecnologia trará.
Em seguida, David Britto, CEO da Mirakulo Software, avaliou que “a TV 3.0 não se resume a vídeo e áudio em melhor qualidade, é uma nova experiência de interação, com identificação e relacionamento próximo com a audiência”. O especialista destacou ainda que haverá maior segmentação, personalização e customização da oferta.
William Hessel, Engagement Manager Latam do Google, veio a seguir contando um pouco da sua experiência com o HbbTV, um modelo híbrido entre broadcast e broadband. “É preciso testar, experimentar. Cada problema tem uma solução diferente para um cliente diferente. Sempre pensamos coisas de forma linear, mas a jornada do usuário é uma navegação muito mais complexa”, disse.
Renata Fernandes, diretora de produtos publicitários digitais da Globo, finalizou a rodada de apresentações apontando que o mercado está buscando juntar a publicidade ao entretenimento. “Trazemos um conceito que a união do melhor da tela grande com o melhor do digital já começou. Os atributos do linear não serão substituídos, mas adicionamos uma nova camada”, concluiu.
Especialistas falam sobre principais fatores para o desenvolvimento de apps para OTT
A distribuição de conteúdo pela internet conhecida como OTT (Over-the-top) é um tema do qual nenhum player do mercado de mídia pode escapar nos dias de hoje. Isso pode ser visto por meio da rápida expansão de serviços de streaming no Brasil e no mundo. Esta é uma realidade que leva grandes produtores de conteúdo a tomarem decisões sobre quais caminhos seguir no desenvolvimento de aplicações para a distribuição online de suas produções.
Essas e outras questões foram abordadas no painel que reuniu Daniel Monteiro, Head de Desenvolvimento de Produto & Tecnologia da Globoplay, Mauricio Finelli, Coordenador de Expansões e Parcerias da Globo, Paula Tamaoki Guatura, Arquiteta de Sistemas da CI&T, Paloma Santucci, Diretora regional LatAm da Accedo.
Desenvolver uma aplicação internamente ou comprar uma solução de mercado é a primeira dúvida que surge quando um player pensa em entrar no segmento OTT. Para Finelli, a resposta a essa pergunta deve ser construída de forma muito consciente e criteriosa, porque isso tende a impactar todo o desenvolvimento e trajetória da empreitada. E ele lista alguns pontos fundamentais para tomar essa decisão.
Fazer uma análise entre problema a ser resolvido e solução necessária, levando em consideração o nível de customização necessária, as demandas do time de marketing e o perfil de uso do público. Outro ponto é avaliar o mercado e a competição, considerando aspectos regionais. Diferentes modelos de negócio – como assinatura, transacional ou com publicidade – e o tipo de tecnologia que será aplicada à solução também devem ser avaliados.
Com foco no desenvolvimento de soluções para o formato mobile, Guatura falou sobre os desafios que esse formato apresenta. Sobre modelos de desenvolvimento, segundo ela, existem três opções que podem ser consideradas: nativo, multiplataforma e híbrido. Escolher entre eles depende de fatores como: particularidades do produto, performance que o aplicativo deverá ter, manutenção necessária e a formação do time de desenvolvimento.
Já com foco em big screen, Santucci mostrou a relevância do formato na realidade atual de consumo de conteúdo. Ela afirmou que TVs conectadas já fazem parte do cotidiano de 41% das pessoas na América Latina. No Brasil, smart TVs estão em 61% das residências, sendo que esse público passa, em média, duas horas e sete minutos diários consumindo serviços de streaming.
No desenvolvimento de aplicativos para esses aparelhos, Santucci aponta três grandes desafios: a alta fragmentação de tipos de dispositivos, a burocracia no processo de certificação das fabricantes e a necessidade de UX coesa entre os diferentes dispositivos.
O que as pesquisas mostram sobre o futuro da publicidade digital?
Especialistas da IAB (Interactive Advertising Bureau) debateram o cenário e a importância de incentivar a adoção de padrões e boas práticas na indústria da publicidade online nesta quarta (8), no Congresso do SET Expo. Sob a mediação de Cris Camargo, CEO do IAB Brasil, pesquisas foram apresentadas indicando quais as predisposições para o futuro próximo.
Alexandre Kavinski, presidente do comitê de privacidade e personalização do IAB Brasil, trouxe dados atualizados do consumo de vídeo no mercado dos Estados Unidos. “Os avanços dos investimentos em vídeo foram duas vezes mais rápidos do que a mídia digital em geral. Vimos um crescimento de 20% da TV digital em três anos e a CTV (TV conectada) já representa três vezes a fatia do Social Video. É a grande tendência do mercado”, destacou.
Sabrina Balhes, professora do IAB Brasil, apresentou pesquisas que mostram o que se espera da publicidade online. “Os cookies foram criados para melhorar a experiência do usuário, mas eram utilizados com outras finalidades. 97% das pessoas esperam que as próximas mudanças tenham algum impacto no uso de dados”, comentou.
“Mapeamos todas as possibilidades de desenvolvimento ou risco de inflexão do cenário de publicidade. Queremos que nossa informação escorra para o maior número de pessoas capazes de operar publicidade digital”, concluiu Camargo.
TV Digital: como garantir a manutenção de retransmissoras mesmo nos menores municípios?
Para encerrar o terceiro dia do Congresso de Tecnologia e Negócios de Mídia e Entretenimento da SET EXPO, foi realizado um debate sobre compartilhamento e manutenção de infraestrutura. Em síntese, considerando que o país deve chegar, este ano, a 1500 retransmissoras instaladas a partir do Programa Digitaliza Brasil, fica a dúvida: como se dará a sustentação dessas estações e a divisão de responsabilidades?
Coube a Gunnar Bedicks, CTO do Seja Digital, apresentar um panorama do Programa, que acelerou o processo de digitalização dos sinais da televisão analógica no Brasil. A TV Digital, vale lembrar, além de proporcionar qualidade de som e imagem superior, permite a recepção em dispositivos móveis, como celulares, e a interatividade. “Uma vez ativada, a estação é transferida à prefeitura. Ela que assume a responsabilidade pela gestão, proteção, conexão e manutenção de todos os equipamentos”, explicou Bedicks.
Luis Renato Giffoni, coordenador de processo de administração de planos básicos de radiodifusão da Anatel, destacou que o Programa Digitaliza Brasil sempre teve um propósito social, pois, sem ele, muitos dos municípios mais pobres sofreriam uma espécie de “apagão” com o fim do sinal analógico. Já João Paulo Ribeiro, gerente geral da Hitachi Kokusai Linear, destacou a criação de equipes especializadas locais para auxiliar as prefeituras na manutenção dos sites, enquanto Sérgio Martines, diretor executivo da SM Facilities, comentou como se deu sua instalação, econômica, mesmo em cidades afastadas de grandes centros.
Pelo lado das emissoras, Wagner de Sousa Bastos, gerente de planejamento de radiodifusão da EBC, e Carlos Eduardo Neiva Melo, supervisor da Rede Legislativa de Rádio e TV – Câmara dos Deputados, falaram das dificuldades que as prefeituras enfrentam para dar continuidade à manutenção dos sites e, por isso, elegeram como possível solução parcerias público-privadas. Já Tiago Facchin, gerente de telecom da Globo, ressaltou que para a empresa um célere conserto de eventual falha de transmissão é fundamental, pois ficar uma semana fora do ar, por exemplo, mesmo em cidades pequenas, não é aceitável.
Inteligência Artificial – oportunidades e ameaças para a indústria criativa
O lançamento do ChatGPT gratuito em novembro do ano passado colocou na pauta das discussões os avanços impressionantes da Inteligência Artificial (IA). E os impactos do acelerado desenvolvimento de ferramentas baseadas em IA é um tema que afeta diretamente a indústria criativa, algumas vezes como oportunidade, outras como ameaça.
E como não poderia deixar de ser, o tema foi incluído na grade do Congresso SET Expo 2023 e reuniu opiniões de especialistas. “É uma discussão que está em uma encruzilhada entre tecnologia e criatividade”, expôs Bruno Souza, Diretor de Tecnologia e Data & AI da Globo. “Por isso é um assunto que tem gerado um misto de entusiasmo e apreensão”. Souza mediou o debate baseado em uma palestra sobre a evolução e os dilemas da IA Generativa, feita por Jeremias Klausner, Gerente de Ciência de Dados da Globo. Em sua apresentação, o executivo explicou as diferenças entre IA Funcional e IA Generativa.
“A IA Funcional atua há anos como uma ferramenta para a tomada de decisões em tempo real que uma pessoa não poderia tomar. É o caso de um catálogo de streaming, que traz sugestões personalizadas para quem acessa, atualizadas o tempo todo de acordo com a interação”, explicou Klausner. Por outro lado, a IA Generativa não se aplica a tomadas de decisão, mas sim à geração de conteúdo. Ela tem a capacidade de processar um gigantesco volume de dados, contextualizar todos eles e criar algo a partir disso. Além disso, aprende à medida em que é utilizada, ampliando seu repertório e se tornando mais precisa.
Criar algo é o ponto que coloca a IA Generativa no centro de um debate cada vez mais acalorado. Para a indústria criativa isso traz a possibilidade de utilizar a IA para diversas tarefas, como geração de conteúdos em texto, imagem, áudio e vídeo. Como exemplo, Klausner dá a criação e manipulação de imagens com comandos simples de texto, geração automática de legendas, dublagem de filmes em diversos idiomas clonando a voz original do ator ou atriz.
Todas essas possibilidades trazem, juntas, oportunidades, ameaças e desafios para a indústria lidar com todos os aspectos dessa nova tecnologia. Ele cita como desafios as questões de direitos autorais, uma vez que todo aprendizado da IA tem origem em material já produzido por alguém. Outra questão é o tráfego de busca, que gera monetização para o mercado, já que uma busca feita via IA Generativa não produz o click no link, que gera o tráfego, o que afeta todo um ecossistema dentro da internet. Sem falar em questões éticas, desafio a ser encarado nos próximos anos: como isso vai afetar empregos pelo mundo, os riscos para a segurança e a privacidade das pessoas, já que todos temos nossos dados online que podem ser usados pelo algoritmo.
Para Paula Chimenti, que atua no Centro de Estudos em Estratégia e Inovação da Coppead/UFRJ, os dilemas trazidos pela IA generativa não são novos. “Sempre que uma nova tecnologia muda a regra do jogo ela vai trazer junto oportunidades e ameaças. Foi assim no surgimento da internet”.
Chimenti afirma que não existe uma resposta categórica sobre como devemos lidar com a IA, porque todas as discussões hoje ainda são muito recentes. “Precisamos lidar com isso como sociedade, como organizações e como indivíduos. Vamos ter que pensar soluções para isso juntos. Por isso, a participação de todos no debate é muito importante”. Na visão de Gabriel Carvalho, Key Account Director do Google Cloud, há uma diferença quando usamos uma solução de IA aberta e gratuita, como o Bard do Google ou o ChatGPT, e uma aplicação fechada. Ele explica que, para a indústria de mídia, é preciso ter calma antes de se entusiasmar e utilizar IA de forma aleatória.
Ele compara com o que ocorreu alguns anos atrás com os chatbots. Todos queriam utilizar, mas nem todos tinham amadurecido o motivo e o propósito de aplicar essa tecnologia em seus negócios. Com a IA é a mesma coisa. “É uma oportunidade com muitos asteriscos”, Antes de usar é preciso pensar em qual problema vai resolver, qual o propósito de seu uso. IA não é solução para tudo”, complementou o executivo.
Arena
Com agenda diversa, SET ARENA aborda de gestão de pessoas e consultoria financeira à inteligência artificial, produção virtual e realidade aumentada
Nesta quarta (9), às 13h, Waylton Batista e Marco Antônio Melo, da empresa Showcase, abriram a programação da SET Arena de Conteúdo, no segundo dia do espaço e terceiro dia do SET EXPO 2023. A Showcase é referência em televisão e acessibilidade desde 2010, com implantação do padrão brasileiro de TV Digital e acessibilidade por closed caption, audiodescrição e libras presentes em centenas de emissoras, produtoras e eventos.
Com recursos de inteligência artificial, presta suporte a múltiplos formatos, plataformas e especificações. Entre as soluções disponíveis para produtoras e emissoras estão: IFN100 (EPG, classificação indicativa, acessibilidade etc.), Josie (ferramenta que gera closed caption a partir do sinal de áudio e vídeo), Audience (medição de audiência de TV aberta em tempo real), Showmerchan (direciona os comerciais para regiões e perfis pré-selecionados), Showplay (solução de playout baseada na nuvem), além de muitas outras.
No segundo horário da tarde, às 14h, Thiago Uwarow, head of training e sales enablement da W1 Consultoria Financeira, falou com o público sobre planejamento financeiro e as melhores maneiras de deixar o seu dinheiro trabalhando por você. Ele apresentou o software da W1, criado para elaboração do planejamento financeiro personalizado do cliente, ferramenta que se sustenta sobre os seguintes pilares: expansão patrimonial, acúmulo de capital, proteção e organização financeira.
Ele ainda apresentou sete passos para começar o seu planejamento financeiro: “1- entenda seus gastos, estipule um valor para poupar, nem que seja R$ 50; divida-se entre estratégias de blindagem, acúmulo e expansão de capital; verifique se o seu planejamento faz sentido nos cenários otimista, realista e pessimista; considere estratégias de renda extra (fisco, milhas, empresas); na dúvida, busque um profissional, nem que seja para um check-up; por fim, o mais importante, comece. ‘Não é sobre o quanto a gente ganha, é sobre como a gente se relaciona com dinheiro’”, explicou Uwarow.
Na sequência, às 15h, foi a vez do argentino Bruno Forcheri, arquiteto líder Latam da Zixi, empresa que oferece tecnologia de ponta para emissoras, empresas, produtoras e provedores de serviços mobile através de uma plataforma de vídeo definida por software baseado em nuvem e on-premise que permite a entrega confiável de vídeo com qualidade de transmissão de qualquer rede IP, qualquer protocolo, qualquer provedor de nuvem e qualquer dispositivo de borda.
Forcheri destacou o ZEN Master, ferramenta de soluções de produção no set para a orquestração de vídeos ao vivo, incluindo plano de controle de telemetria, o que permite aos usuários gerenciar a configuração e o monitoramento em larga escala, a plataforma de streaming ao vivo e outros dispositivos. Com o software de gerenciamento de vídeo ZEN Master, as organizações de mídia podem ampliar seu alcance, aumentar a velocidade de produção e reduzir drasticamente os custos operacionais.
Às 16h foi a vez de Georgia Marques, engagement manager da Amazon Web Services, em uma fala sobre a intersecção entre pessoas e corporações na qual destacou a importância do capital humano para o engajamento nas diferentes mídias de empresas, em um universo dominado pelos algoritmos. “A tecnologia permite a inovação, mas são as pessoas que fazem com que ela aconteça.” Ela expôs diferentes formas de colocar o sucesso profissional e o alcance digital na mesma página, a partir de quatro pontos focais para as empresas: priorizar o tema de pessoas e cultura; ter uma visão clara e compartilhada dos valores da companhia; conhecimento aprofundado agrega valor a partir do uso de dados; e ter o mix certo de pessoas, com responsabilidades e funções bem definidas e complementares. “Posso ser uma estrela, mas é muito importante enxergar a constelação que está à minha volta”, acrescentou Georgia.
Fechando a programação do dia, às 17h, a SET Arena de Conteúdo recebeu dois executivos de empresas do CIS Group: Karlos Rabello, gerente de vendas Latam e Caribe da desguise, e o argentino Jorge Martinez, diretor de vendas e operações Latam da sType. Sem se esquecer de considerações técnicas, como chroma key, câmeras, lentes e cabeamento apropriados, Martinez falou sobre diferentes ferramentas da sType, como StypeKit and RedSpy, para produção virtual e integração de realidade aumentada, recurso muito usado, por exemplo, na transmissão de lutas nos Estados Unidos.
Rabello, por sua vez, falou sobre as soluções de hardware, software, infraestrutura, treinamento, comunidade e suporte da desguise, entre as mais avançadas do mercado, para a criação de projetos e produção de imagens perfeitas em pixels, em vastas superfícies, num ecossistema totalmente integrado. Juntando-se à dupla, o diretor de produção virtual Brian Hawryliszyn apresentou a recém-inaugurada 555 Studios, exemplificando como as tecnologias apresentadas por Rabello e Martinez fazem a diferença no set, no fluxo de trabalho e, claro, no resultado final da produção.
A SET Expo Arena de Conteúdo continua com programação imperdível nesta quinta (10), das 13h às 16h, último dia do SET EXPO 2023.
SOBRE a SET, organizadora do evento
Centro de excelência de atualização, representação e difusão de conhecimento de profissionais e empresas do setor, a SET – Sociedade Brasileira de Engenharia de Televisão – é uma associação que atua como HUB de tecnologia, debates e negócios de toda a comunidade que compõe e mantém contato com o mercado, atual e futuro, de broadcast, mídia e entretenimento.
SET Expo 2023
Congresso: de 7 a 10 de agosto de 2023
Feira: de 8 a 10 de agosto de 2023
Local: Expo Center Norte – Pavilhão Azul (Rua José Bernardo Pinto, 333 – Vila Guilherme, São Paulo – SP)
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