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Das telas para shows e prateleiras: três jovens apostam no mercado de licenciamentos no Brasil

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Se você convive com uma criança ou adolescente, sabe que a maioria do consumo deles é influenciada pelos que eles veem pelos smartphones. Um dos mercados que mais cresceu nos últimos anos, é o de games — 74,5% dos brasileiros jogam videogame, de acordo com a 9° edição da Pesquisa Game Brasil (PGB) —, porém não é apenas fazendo lives, vídeos e indicações de jogos que esse mercado cresce. Foi essa oportunidade no setor que fez com que os jovens Lucas Continentino, Pedro Gelli e Vitor Rabello, criassem a Curta (curtahub.com.br), uma startup que tem como objetivo apoiar a gestão de carreira dos criadores de conteúdo.


Com uma expectativa de faturamento de até R$21 milhões até o fim de 2023, a empresa, que foi fundada há 2 anos, traz como diferencial a profissionalização da criação de conteúdo para YouTubers, por meio também do licenciamento de produtos, como bonecos, camisetas, canecas, mochilas entre outros produtos que são disponibilizados no próprio marketplace da Curta. É possível encontrar produtos da Família Arqueira, Turma do Problems, Athos, Geleia, Natan por Aí, entre outros, pensados, com exclusividade, para os fãs dos influenciadores.

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O vestuário é um dos setores que mais atraem os gamers, cerca de 37% dos brasileiros afirmam ter comprado algum produto relacionado aos jogos, conforme levantamento da PGB. No país, o faturamento em licenciamentos de produtos em 2022 foi de R$22 bilhões, crescimento de 5% em relação ao ano de 2021. O Brasil está entre os 6 países com maior faturamento de marcas do mundo, perdendo apenas para Estados Unidos, Japão, Inglaterra, México e Canadá. As taxas de royalties sobre o preço da venda é de 8 a 12%, em brinquedos e no setor de produtos escolares. Os dados são da Associação Brasileira de Licenciamento de Marcas e Personagens (Abral).


“Acompanhamos de perto a revolução desse mercado, com a parte de licenciamento de produtos, os YouTubers podem se tornar sócios do negócio, tendo participação de lucros. Isso traz liberdade para gerenciar a carreira e monetizar além das publicidades.Esse conceito, chamado de valuation já é bastante conhecido no setor financeiro e foi adaptado para a empresa”, diz o co-fundador da Curta Vitor Rabello.

Estratégia Multiformato
Além do licenciamento de produtos, a Curta também é responsável em aproximar os fãs dos YouTubers, por meio de shows, feiras e outros encontros presenciais, desenvolvendo estratégias de comunicação e marketing que vão desde a criação, roteiro, produção e pós-produção de conteúdo. Para Pedro Gelli, um dos sócio-fundadores, a percepção é que as crianças e adolescentes de hoje têm uma admiração por esses influenciadores.
“Hoje, a criança é impactada pelo digital desde muito nova, então é normal terem como referências esses criadores de conteúdo, querendo conhecê-los pessoalmente, além de adquirir produtos da marca própria deles. É necessário estar pronto e ciente que o mercado tem mudado bastante”, comenta.

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