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Digicert puxa discussões sobre computação e criptografia quântica.

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A Digicert® oferece serviços fiduciários digitais de alta confiabilidade, incluindo assinaturas digitais, selos eletrônicos e carimbos de data e hora na União Europeia, Suíça, Reino Unido (de acordo com a eIDAS do Reino Unido), bem como em muitos outros países em todo o mundo.

E ontem ela realizadou o evento on-line “World Quantum Readiness Day”e eu pude acompanhar as discussões a convite da marca.

Para mim o ponto alto do evento foi um papo com o professor Peter Shor. Ele professor de matemática aplicada no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), conhecido por seu trabalho em computação quântica, em particular pela elaboração do algoritmo de Shor, um algoritmo quântico para fatorar exponencialmente mais rápido que o melhor algoritmo conhecido atualmente rodando em um computador clássico, ou seja, um dos principais especialistas do setor quando o assunto é computação quântica.

Eu não vou ficar entupindo o leitor de termos técnicos, mas basicamente a computação quântica usa novas regras matemáticas e isso faz com que os dados gerados sejam muito maiores em volume e mais rápidos.

Mas o que isso tem a ver com o negócio da Digicert? Acontece que hoje a criptografia de dados segue uma lógica matemática que pode estar ficando defasada justamente pelo esgotamento das possibilidades, assim a computação quântica traria uma possibilidade maior de segurança e de combinações que tornam mais difícil a vida dos criminosos.

Trabalhando com PKIs

As empresas, hoje em dia, enfrentam desafios crescentes quando se trata de garantir a segurança de suas operações digitais. Parte dessa proteção depende de um sistema chamado PKI (Public Key Infrastructure), que usa criptografia para autenticar identidades e proteger informações online. No entanto, muitas empresas ainda estão presas a sistemas legados de PKI, que, embora tenham sido eficazes no passado, agora enfrentam limitações significativas. Esses sistemas antigos não conseguem acompanhar a velocidade das novas demandas tecnológicas e podem até gerar problemas como interrupções e falhas de segurança.

O que é PKI?

PKI é uma tecnologia que estabelece confiança entre sistemas digitais. Imagine um sistema de verificação de identidade, como uma senha, só que muito mais complexo e seguro. Ele permite que diferentes dispositivos, usuários e programas interajam de forma segura, provando que são quem dizem ser e trocando informações de maneira protegida. Sempre que você acessa uma conta bancária online ou se conecta a uma rede de trabalho remotamente, a PKI está lá, garantindo que seus dados permaneçam seguros.

O Problema dos Sistemas PKI Antigos

Com o passar dos anos, muitas empresas adotaram a PKI de forma desorganizada. Cada novo projeto ou tecnologia implantada trouxe sua própria versão do sistema, criando o que chamamos de “silos de PKI”. Esses silos são basicamente diferentes PKIs operando separadamente dentro da mesma empresa. Isso aumenta a complexidade da gestão, já que cada silo precisa de manutenção e, em muitos casos, as equipes de TI sequer sabem quantos certificados digitais (parte essencial da PKI) estão em uso ou quando eles expiram.

Além disso, os sistemas legados de PKI são difíceis de atualizar. Isso resulta em altos custos de manutenção, falhas operacionais (como quando um certificado expira sem que ninguém perceba) e, mais importante, falhas de segurança. Empresas que não conseguem modernizar sua PKI ficam vulneráveis a ataques cibernéticos.

Por que Modernizar a PKI?

A modernização da PKI resolve esses problemas ao centralizar e automatizar a gestão de certificados digitais. Isso significa que a empresa consegue ter uma visão clara de todos os certificados em uso, pode renovar automaticamente aqueles que estão perto de expirar e identificar potenciais falhas antes que causem problemas maiores.

Uma PKI moderna é flexível e adaptável, permitindo que ela funcione em qualquer ambiente — seja um servidor local, na nuvem ou em uma infraestrutura híbrida. Isso é crucial, já que as empresas cada vez mais dependem de soluções em nuvem e de tecnologias avançadas, como dispositivos conectados (IoT) e microsserviços. Com uma PKI modernizada, a empresa consegue proteger todos esses sistemas de maneira integrada.

Grandes nomes participaram do evento.

Além do professor Peter Shor participaram representantes de grandes empresas do setor da alta computação entre eles Cisco e IBM, que falaram também sobre as dificuldades e desafios de armazenagem, transmissão e gerenciamento de dados em nível quântico.

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