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Educação em nível superior: websites utilizados por alunos e professores para pesquisa no dia-a-dia

Não é nenhuma novidade que, ano após ano, a tecnologia, o ensino e a educação estão cada vez mais interconectados, de modo que recursos tecnológicos e ferramentas digitais são, hoje em dia, utilizados diariamente dentro de sala de aula e no ambiente escolar.

Contudo, esta realidade é um pouco mais acentuada quando o assunto são universidades, cursos técnicos e o ensino superior de uma maneira geral.

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Isso porque além das tecnologias utilizadas dentro de sala de aula, como recursos multimídia, filmes e apresentações em slides, há também a necessidade de se utilizar diversas plataformas para realizar pesquisas, e para o desenvolvimento de projetos científicos, por exemplo.

Também, diversos sites, softwares e plataformas são responsáveis por auxiliar os alunos e pesquisadores do ensino superior a se aterem às normas da ABNT, que são essenciais na hora de realizar um trabalho ou projeto acadêmico.

As etapas de uma metodologia de pesquisa bibliográfica, por exemplo, ou até como fazer citações ao longo de seu artigo e até a fonte utilizada ao longo da parte escrita no projeto. 

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Todas estas diretrizes são estabelecidas previamente pela ABNT e empregadas diariamente no meio acadêmico e científico.

Mas como saber, exatamente, onde pesquisar, visto que na Internet há diversos veículos informativos que contêm informações fraudulentas? Quais sites de renome e respeito dentro do meio acadêmico são utilizados por professores, alunos e pesquisadores?

Google Acadêmico e a localização de teses, dissertações e projetos acadêmicos?

Primeiramente, a plataforma mais utilizada para pesquisa acadêmica, que inclusive viu seus acessos e pesquisas dispararem durante a pandemia, é o Google Scholar, ou Google Acadêmico.

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Idealizado e oficialmente lançado no ano de 2004, como o próprio nome diz, o Google Acadêmico é uma plataforma de pesquisas que possibilita que seus usuários encontrem:

  1. Projetos acadêmicos
  2. Teses de mestrado, doutorado e pós-doutorado
  3. Publicações em periódicos científicos
  4. Trabalhos de TCC e iniciação científica
  5. Livros e revistas científicas

Logo, a plataforma age de forma extremamente similar ao Google ‘’original’’, contudo, os resultados são pautados em fontes confiáveis e estudos científicos publicados em algum dos formatos citados acima.

Caso o usuário pesquise, por exemplo ‘’aquecimento global’’, ao invés de notícias, os resultados serão pesquisas e estudos realizados sobre o assunto.

O periódico da CAPES

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De maneira similar ao Google Acadêmico, o periódico da CAPES permite, também, que seus usuários realizem buscas sobre periódicos científicos, pesquisas, estudos e projetos acadêmicos.

A grande diferença entre as duas plataformas e as suas aplicações diz respeito ao caráter informativo da CAPES, que além de possibilitar buscas, também traz notícias do meio científico, sobre congressos, encontros e até uma agenda que organiza esses eventos.

Uma ótima funcionalidade da CAPES remete à ligação que a plataforma possui com revistas internacionais e diversas outras bases de dados científicos, abrangendo uma grande variedade de pesquisas e trabalhos de diversos temas de interesse.

SciELO e a localização de periódicos e revistas nacionais

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Outra plataforma acadêmica extremamente empregada em todo o meio acadêmico e científico é a SciELO, acrônimo para Scientific Electronic Library Online, ou Biblioteca Científica Eletrônica Online.

A SciELO, assim como as plataformas citadas anteriormente, consiste em um catálogo de diversas revistas, publicações e periódicos científicos. Contudo, o enfoque da SciELO é destacar as pesquisas realizadas em território e âmbito nacional.

Atualmente, a plataforma é mantida pelo CNPq, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico. Contudo, foi desenvolvida pela FAPESP em conjunto com o Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação e Ciências da Saúde.

Sci-Hub e o compartilhamento gratuito de conhecimento

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Um ponto essencial a se ressaltar é que diversos periódicos científicos, revistas e plataformas requerem pagamentos para o acesso de seus artigos publicados, o que é amplamente criticado por parte da comunidade científica.

No entanto, o Sci-Hub, desenvolvido no ano de 2011 pela cazaque Alexandra Elbakyan, neurocientista na maior cidade do Cazaquistão, Almaty, visa, justamente, disponibilizar este conhecimento de maneira gratuita.

Alexandra foi movida principalmente pelo valor extremamente alto e elitizado para acessar diversos artigos científicos que, se compartilhados de forma gratuita, poderiam levar a diversos avanços científicos e também o conhecimento para comunidades que não possuem este acesso.

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Hoje, a comunidade acadêmica e científica é dividida quanto a seu posicionamento perante o Sci-Hub. Enquanto alguns defendem a distribuição de conhecimento, outros dizem que ele representa um risco para a autonomia e a economia de editoras científicas e universidades.

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