Empresas recorrem à tecnologia para atender às necessidades do viajante corporativo e ainda economizar
As viagens corporativas têm atingido números impressionantes, com uma alta de 23,7% no primeiro quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2022, quando já se havia atingido o patamar pré-pandemia. Os dados do Levantamento de Viagens Corporativas (LVC), desenvolvido pela FecomercioSP em parceria com a Associação Latino Americana de Gestão de Eventos e Viagens Corporativas (ALAGEV) apontam um incremento de R$ 6,4 bilhões no setor.
“Nesse contexto de elevada demanda, é comum os viajantes a trabalho serem desafiados a passarem por situações desgastantes ao se deslocarem em busca das oportunidades de negócios”, afirma Luiz Moura, cofundador da agência mineira de viagens corporativas VOLL e conselheiro de turismo da FecomercioSP, que acaba de voltar do Global Business Travel Association (GBTA 2023), em Dallas, nos EUA.
O resultado de um estudo apresentado durante o evento, a respeito do bem-estar do viajante corporativo durante essas jornadas, condiz com as demandas que as empresas levam para a VOLL quando procuram por suas soluções. Ele mostrou os aspectos que mais impactam os turistas a trabalho e o peso que eles têm na experiência da viagem:
- Voo em classe econômica com mais de 6h de duração: 40%;
- Equilíbrio da vida pessoal e profissional, prejudicado principalmente entre segunda e quinta-feira: 30%;
- Horários de voos: 20%;
- Descompensação de horário, devido à troca de fuso horário ou jetlag: 10%
Ainda devem ser considerados aspectos como facilidade de solicitação, categoria do hotel, frequência de viagem e voos domésticos e internacionais. Por isso, grandes corporações têm investido nas parcerias com empresas de inovação para atender aos desejos de seus colaboradores durante as viagens a negócios.
A agência mineira de viagens corporativas VOLL é protagonista em seu setor com desenvolvimento de tecnologia própria, com uso via plataforma e app, capaz de otimizar as viagens de ponta-a-ponta e ainda gerar economia de pelo menos 30% para as empresas com turismo corporativo. “Hoje tornou-se possível mensurar o bem-estar do viajante corporativo e as grandes empresas sabem o quanto isso afeta o desempenho final de cada colaborador. Por isso, as mais arrojadas estão dedicando esforços a oferecer as melhores, mais confortáveis e seguras condições possíveis e ainda economizar para não perder as oportunidades de mercado”, afirma Luiz.
A startup atende mais de 300 companhias do porte de Itaú, Nubank, Fundação Dom Cabral, Vivo e Andrade Gutierrez, totalizando cerca de 450 mil usuários. Seu crescimento em 2022 foi de 150% em comparação com o ano anterior, quando faturou R$ 200 milhões.