Estudante vencedora do Prêmio “Respostas para o Amanhã” da Samsung é reconhecida internacionalmente por pesquisa

Com o objetivo de estimular projetos de investigação científica e/ou tecnológica, a Samsung criou, em 2014, o “Respostas para o Amanhã”. A iniciativa, que conta com a coordenação do CENPEC Educação, auxilia estudantes e professores da rede pública de ensino a desenvolverem projetos de investigação e experimentação científica e/ou tecnológica, buscando respostas para problemas reais da sociedade. As inscrições para a 6ª edição do Prêmio são gratuitas e estão abertas até o dia 17 de junho.

Recentemente, a estudante gaúcha Juliana Estradioto, de 18 anos, conquistou o 1º lugar em uma das maiores feiras de ciências do mundo, com uma pesquisa sobre o aproveitamento da casca de noz de macadâmia na produção de curativos para ferimentos da pele ou embalagens. Para Juliana, o programa da Samsung foi fundamental nessa trajetória. Em 2017 ela participou da 4ª edição do “Respostas para o Amanhã” juntamente com seus colegas com o “Projeto Plasnana”, plástico biodegradável produzido a partir do resíduo da banana, representando a região Sul. 

“O ‘Respostas para o Amanhã’ contribuiu para aprofundar o meu conhecimento no processo de pesquisas, uma área que sempre gostei. Também melhorou o meu modo de trabalhar em grupo e a comunicação com as pessoas”, comenta a estudante.

O “Respostas para o Amanhã” reconhece, desde 2014, os projetos que apresentam soluções criativas para contribuir para uma sociedade mais sustentável, desenvolvidos por estudantes e professores do Ensino Médio.  Até hoje, o Prêmio já contou com mais de 5,7 mil inscrições, 18 mil projetos e teve a participação de mais de 4 mil escolas, 10,2 mil professores e 153 mil estudantes.

Trabalhar em equipe é parte essencial do “Respostas para o Amanhã”. Desde o início de sua jornada em pesquisa, Juliana contou com o apoio e orientação da professora Flávia Twardowski. “O vínculo colaborativo gera uma relação de confiança entre alunos e professores, estimulando assim o melhor desenvolvimento do trabalho. A conexão entre os participantes proporciona pontos de vista diferentes sobre determinado assunto”, reforça a docente.

Flávia orientou também o projeto vencedor nacional de 2018, com o título “BCA: biossorvente da casca de arroz para remoção de metais da água de poço do litoral norte gaúcho”. “É uma experiência incrível, já participei com três turmas diferentes. Os alunos são envolvidos em pesquisas para solucionar problemas cotidianos comuns e têm a oportunidade de buscar respostas para questões sociais”, finaliza a professora.

Para Mônica Gardelli Franco, Diretora Executiva do CENPEC Educação, “O Prêmio Respostas para o Amanhã estimula a parceria entre professores, estudantes e gestores, criando uma relação de confiança e de trabalho colaborativo dentro da escola. E ainda, quando um projeto é reconhecido pelo Prêmio, não são só os alunos e professores envolvidos que ganham, a escola ganha também visibilidade e reconhecimento”.

“O trabalho de uma turma muitas vezes acaba estimulando outras turmas a se engajarem numa relação de ensino-aprendizagem mais significativa e estimulante para todos, permitindo um salto de qualidade nas práticas de ensino de ciências e matemática na escola como um todo”, finaliza a Diretora do CENPEC.

Incentivar o uso da tecnologia na educação é um dos pilares da área de Cidadania Corporativa da Samsung. “Os projetos estimulam os participantes a desenvolver ações e praticar os conhecimentos curriculares. O Prêmio é parte da estratégia da Samsung e busca incentivar os estudantes a desenvolver conhecimentos que contribuam para seu futuro profissional com a educação, transformando a vida das pessoas”, destaca Isabel Costa, Gerente de Cidadania Corporativa da Samsung Brasil.

Confira os cases da 5ª edição – 2018

Do Ceará, o projeto vencedor foi “Reflexologia Experimental de Cenchrus echinatus e Jatropha gassypiifolia no desenvolvimento de culturas-alvo da agricultura familiar”, que teve como foco as disciplinas Biologia, Matemática e Iniciação Científica/Tecnológica. A ideia da proposta é contribuir para a produção agrícola familiar local e a consequente melhoria na produtividade de alimentos da comunidade.

Centrado em conhecimentos da disciplina de Biologia, o projeto “Estudo sobre o efeito larvicida do líquido da castanha de caju em mosquitos hematófagos”, dos alunos vencedores de Pernambuco, propõe a produção de um larvicida natural à base do líquido extraído da castanha de caju, a fim de combater larvas de Aedes Aegypti.

Já o “BCA: biossorvente da casca de arroz para remoção de metais da água de poço do litoral norte gaúcho ” integrou os conhecimentos trabalhados nas disciplinas Gestão da Produção e Qualidade, Biologia e Química. A pesquisa mostra os esforços dos estudantes para encontrar uma alternativa para o tratamento da água a partir de um biossorvente desenvolvido com a palha de arroz.

Confira detalhes e vídeos dos projetos vencedores de todas as edições neste link.

Armindo Ferreira