Recentemente a Warner Games lançou a DLC de Mortal Kombat 1 – “Reina o Kaos” e eu pude jogar esse complemento e abaixo falo as minhas impressões.
Mas antes vamos falar um pouco sobre toda saga de Mortal Kombat e o jogo base Mortal Kombat 1.
Mortal Kombat – uma história de sucesso.
A franquia Mortal Kombat é uma das mais icônicas e longevas da indústria dos games, reconhecida por sua brutalidade, personagens marcantes e o uso pioneiro de gráficos digitalizados. Criada por Ed Boon e John Tobias, o primeiro jogo foi lançado em 1992 pela Midway Games, causando grande impacto por seu estilo visual único e a introdução dos famosos Fatalities, movimentos de finalização violentos que logo se tornaram a marca registrada da série.
O enredo de Mortal Kombat gira em torno de um torneio de artes marciais que decide o destino de vários reinos, incluindo a Terra, ameaçada pelo domínio do Reino de Outworld. Personagens como Scorpion, Sub-Zero, Liu Kang, Raiden e Shang Tsung se tornaram figuras lendárias dentro do universo dos jogos, cada um com habilidades e histórias únicas, que evoluíram ao longo dos anos.
A série inovou diversas vezes em sua jogabilidade, gráficos e narrativa, passando por diferentes gerações de consoles. Além disso, Mortal Kombat expandiu sua presença para outras mídias, como filmes, séries animadas e quadrinhos, sempre preservando a essência brutal e sombria que a diferencia de outras franquias de luta.
Com o lançamento de Mortal Kombat 11 e a recente introdução de novos personagens e recursos, a série continua relevante e atraindo tanto novos jogadores quanto fãs de longa data. O legado da franquia é marcado por sua contribuição para os debates sobre violência nos jogos, ajudando a moldar a criação da ESRB, o sistema de classificação indicativa de jogos nos Estados Unidos.
Mortal Kombat 1 – um reboot para novas gerações
Mortal Kombat 1 (2023) marca o renascimento/reboot da franquia, trazendo uma reinicialização completa da linha do tempo e da narrativa. Desenvolvido pela NetherRealm Studios e publicado pela Warner Bros. Games, o jogo apresenta um universo reimaginado após os eventos de Mortal Kombat 11, com o deus do fogo Liu Kang recriando o mundo após se tornar o guardião do tempo. Este reboot oferece uma nova perspectiva sobre personagens clássicos, introduzindo origens e alianças reformuladas.
Em termos de jogabilidade, Mortal Kombat 1 mantém a essência brutal da série, mas inova com o sistema de “Kameo Fighters”, permitindo que os jogadores escolham lutadores assistentes para realizar movimentos especiais durante as lutas. Essa nova mecânica adiciona mais estratégia e variedade aos combates, além de trazer de volta, personagens icônicos que complementam as batalhas principais.
Visualmente, o jogo é um espetáculo, aproveitando o poder dos consoles de nova geração para entregar gráficos impressionantes, com animações detalhadas e efeitos realistas. Os Fatalities, que sempre foram o destaque da série, estão ainda mais elaborados e chocantes, mantendo a tradição de violência extrema que a franquia ajudou a popularizar desde seu início.
É um passo necessário para que a franquia se torne viva e repaginada para as novas gerações. É claro que quando isso acontece acaba desagradando uma parcela dos fãs, principalmente os mais apaixonados ou apegados, mas é sempre bom lembrar que os games mais jovens terão contato com a franquia daqui para frente, inclusive com participações especiais nesse universo.
DLC Reina o Kaos – abertas as linhas temporais do lore de Mortal Kombat.
Na Nova Era do Deus do Fogo Liu Kang, Sektor cresceu imersa na cultura Lin Kuei – seu pai era o mestre armeiro do clã, e sua mãe era uma líder guerreira. O vasto conhecimento de armas e habilidades marciais passaram dos pais para Sektor e a transformaram numa kombatente como nenhuma outra. Enxergando uma afinidade, Sub-Zero compartilhou com ela sua grande visão para o futuro dos Lin Kuei e a escolheu para se tornar sua tenente mais confiável. Agora, Sektor forçará os Lin Kuei a evoluir, e aqueles que não conseguirem mudar serão eliminados.
Mortal Kombat 1: Reina o Kaos é uma nova expansão de Mortal Kombat 1, o mais recente título da aclamada franquia de videogame Mortal Kombat, desenvolvida pelo estúdio ganhador de prêmios NetherRealm Studios, e que já vendeu mais de 4 milhões de unidades mundialmente até hoje. A expansão contém a próxima fase na narrativa do jogo, que gira em torno de paz e anarquia com capítulos inéditos no modo história cinematográfico, além da adição do Kombat Pack 2, que inclui seis personagens jogáveis – Cyrax, Sektor e Noob Saibot (disponíveis no lançamento em 24 de setembro), e lutadores convidados: Ghostface (da franquia Pânico), T-1000 (de O Exterminador do Futuro 2: O Julgamento Final) e Conan, o Bárbaro (a data de inclusão ao game pós-lançamento será anunciada posteriormente).
Minha experiência com a gameplay da DLC Reina o Kaos
Pra explicar ao leitor a minha experiência com o game é preciso contextualizar que se trata de uma franquia que eu conheço e joguei as primeiras, principalmente em arcades (que na época eram chamados de fliperamas), mas eu fiquei um bom tempo sem jogar nada da franquia. Eu não joguei portanto a primeira história do MK1 e retomei contato com a franquia somente agora, e aqui é bom dar o crédito para o excelente trabalho que o time de comunicação da Warner Games está fazendo em se aproximar em jornalistas especializados como eu.
Então assim que instalei a carreguei o jogo já aparece uma tela para você pular direto para esse DLC. Nessa história vamos descobrir que foi criada uma nova linha do tempo e com novos personagens e antigos que surgem agora numa nova configuração.
E assim que avançamos vamos ver que estamos numa trama que deve impactar todas as linhas de tempos de Mortal Kombat levando o Kaos, onde atualmente temos a organização.
As lutas são muito legais, os cenários têm uma profundidade que me surpreendem, mas nada me impressionou mais que as expressões faciais. Eu falo o tempo todo sobre isso na gameplay.
As animações de luta são em sua maioria muito bonita e os golpes especiais são sempre um show a parte e isso a franquia conseguiu manter com o passar do tempo. Há também personagens inusitados, tais como o Homelander de the Boy e em breve até o Ghostface, icônico personagem dos filmes de terror Pânico.
Há também as animações de Animalities que com certeza vão fazer a alegria dos fãs. Como eu entrei novato de tudo no jogo, investi um bom tempo nos tutoriais. Eu não tenho muito costume de jogar com controles e eu acho que esse não é um game bom pra teclado, então jogar MK11 no PC é um desafio para mim. Mas ainda bem que um desafio divertido. Se você tem um perfil parecido com o meu, recomendo fortemente que você invista esse tempo nos tutoriais.
Penso também que a experiência de ter um desses controles de arcade maiorzões deve oferecer uma experiência melhor de jogabilidade e sim devido ao game eu já coloquei um desses na minha lista de desejo.
Mas vale a pena jogar a expansão Reina o Kaos de MK11?
Antes de fazer esse review eu fui dar uma conferida na opinião dos fãs, da comunidade e do pessoal que curte a franquia e percebi algumas críticas principalmente em relação ao roteiro e a relação dos personagens com o Lore e acho que são reclamações válidas.
Mas como eu tenho um olhar fresco da franquia, eu só conseguia ficar encantado com os gráficos e os belíssimos golpes dos personagens. E entendo que a franquia precise se renovar para novas gerações e essas renovações muitas vezes causam rupturas de uma parte de público para o surgimento de outros. E até com a chegada do conceito de multiverso dá para ver que a franquia busca novos territórios e eu acho isso muito válido, mesmo que nesse tatear encontre desafios, inclusive com a comunidade.
Me diverti depois de tantos anos tendo contato com a franquia. Me trouxe boas memórias e me fez parar várias vezes simplesmente para admirar os avanços gráficos da franquia.
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