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Já Joguei Tchia: veja o que eu achei desse game indie com foco na arte do jogar

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Eu nunca tinha ouvido falar na região da “Nova Caledônia”, mas assim nada de nada, nem onde fica, nada de cultura ou alimentação. Apenas nada. Até jogar Tchia, novo game da produtora Awaceb, que me fez não só conhecer o que foi falado no jogo, mas também pesquisar mais sobre essa região e suas características. Logo no começo do jogo você é avisado que trata-se de uma “carta de amor” para a região (alguns membros da equipe são nativos da região), e há vários elementos cuidadosamente pensados, tais como a trilha sonora e diálogos.

O game conta a história da pequena Tchia que no dia do seu aniversário passa a descobrir um segredo importante sobre a sua vida após ter seu pai sequestrado. Não vou contar muito mais da história para não estragar a surpresa de explorar a história, o ambiente e as possibilidades de jogabilidade.

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Esqueça a cultura de sair atirando, correndo ou cumprindo tarefas de forma automatizada, este é um jogo contemplativo, ele faz você obrigatoriamente parar de tempos em tempos para aprender algo novo ou ouvir uma música e nessa última você pode ser atuante tocando junto ou apenas assistindo.

A música é uma das principais características de Tchia. Os jogadores podem criar música com instrumentos encontrados no mundo do jogo e usar essa música para controlar a natureza ao seu redor. E a trilha sonora do game para mim é um dos pontos altos desse título.

Tchia conta com vários recursos: um planador, um estilingue, e o seu poder mais especial que é poder se transformar em praticamente tudo que existe no mapa. Você aprenderá isso sendo um coco, por exemplo. Ao assumir outros animais, por exemplo, você descobrirá novas habilidades emprestadas desses seres.

Minha experiência jogando Tchia.

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Tchia, como eu disse acima, é um jogo contemplativo, para ser aproveitado com calma. Não faz muito sentido sair só cumprindo as missões, é preciso destinar um tempo para explorar o mapa e descobrir coisas novas. Então isso é preciso levar em conta na hora de optar por jogar o game. O início com o tutorial é bem lento e se você perder algum detalhe, pode deixar de entender alguma dinâmica de jogabilidade.

As primeiras cutscenes com música e a Tchia Tocando são bonitas de ver, mas depois disso acabam ficando cansativas demais, e no meu caso, me tiraram da imersão do jogo em vários momentos, onde eu só queria continuar com a história.

Tchia é um jogo arte e deve ser levado em conta como tal. Feito pra ser apreciado e curtido nos traços dos personagens, nos diálogos, e na história que será apresentada com vários momentos emocionais. A riqueza de recursos de jogabilidade não é necessariamente boa. Em alguns momentos eu acabava não lembrando o que eu tinha que fazer e quais teclas usar para ativar.

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Mas eu penso que o simples fato de mostrar mais de uma nova cultura para mim, já cumpriu um dos objetivos que o mundo dos games nos permite, que é a possibilidade de conhecer novas culturas.

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