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Jogos e inteligência artificial: robôs em primeira pessoa

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Nas últimas semanas, a inteligência artificial (IA) virou um dos assuntos mais comentados na internet e tem sido um tema popular em várias áreas da sociedade. O uso dos novos robôs para diversas funções, como descobrir curas para doenças, prever flutuações de investimentos como o preço do bitcoin e rumos políticos, tem tomado conta do debate público.

Entretanto, para os geeks esse é um assunto mais do que batido. Jogos com temáticas de IA sempre tiveram um enorme espaço na indústria, seja como protagonistas ou como mecânicas, proporcionando experiências únicas e reflexões acerca do papel da tecnologia em nossas vidas. Conheçamos um pouco desses jogos.

Detroit: Become Human

“Detroit: Become Human” é um jogo de aventura interativa desenvolvido pela Quantic Dream, lançado em 2018. O título se passa em uma versão futurista de Detroit, onde androides, dotados de inteligência artificial avançada, convivem com os humanos. O jogo aborda temas como empatia, preconceito e o conceito de consciência, apresentando dilemas éticos e morais que desafiam o jogador a tomar decisões difíceis que afetam diretamente o desenrolar da trama.

The Talos Principle

“The Talos Principle” é um jogo de quebra-cabeças em primeira pessoa desenvolvido pela Croteam, lançado em 2014. O jogador assume o papel de uma IA em um mundo digital, resolvendo quebra-cabeças e investigando o ambiente. O jogo levanta questões filosóficas sobre a natureza da inteligência, a consciência e o propósito da vida, enquanto desafia o jogador com enigmas complexos e intrigantes.

Portal e Portal 2

A série “Portal”, desenvolvida pela Valve (que recentemente anunciou Counter-Strike 2), é um dos exemplos mais notáveis de jogos que incluem IA. Lançados em 2007 e 2011, respectivamente, os jogos são conhecidos por seu humor sarcástico e mecânicas de quebra-cabeças envolvendo portais. A antagonista principal é GLaDOS, uma IA com uma personalidade única e marcante, que guia e desafia o jogador ao longo das fases. GLaDOS é um exemplo interessante de como a IA pode ser representada como uma personagem com profundidade e carisma.

Deus Ex: Human Revolution e Deus Ex: Mankind Divided

A série “Deus Ex” aborda um futuro próximo onde a humanidade enfrenta dilemas éticos e políticos decorrentes do uso de tecnologia, incluindo a IA. “Deus Ex: Human Revolution” (2011) e “Deus Ex: Mankind Divided” (2016), desenvolvidos pela Eidos-Montréal, mergulham em questões relacionadas à modificação corporal, controle social e a integração de IA na sociedade. O jogador é levado a questionar os limites éticos e morais da tecnologia e suas implicações no futuro da humanidade.

SOMA

“SOMA” é um jogo de terror e ficção científica desenvolvido pela Frictional Games, lançado em 2015. O jogador explora uma instalação submarina abandonada, onde a IA e os robôs assumiram o controle. O jogo aborda temas como a consciência humana, a transferência de mentes para corpos artificiais e as implicações éticas e morais da imortalidade digital. “SOMA” proporciona uma experiência envolvente e assustadora, incentivando a reflexão sobre a relação entre humanidade e tecnologia.

Her Story

“Her Story”, desenvolvido por Sam Barlow e lançado em 2015, é um jogo de aventura interativa que utiliza vídeos reais para contar uma história. O jogador assume o papel de um investigador que pesquisa arquivos de vídeo em um banco de dados policial, envolvendo uma mulher e seu possível envolvimento em um crime. A IA neste jogo está presente na forma de um sistema de busca de vídeo, que ajuda a revelar a trama complexa e instigante. A integração sutil da IA neste jogo mostra que a tecnologia pode ser utilizada de maneiras inovadoras e imersivas no universo dos jogos.

Traga os robôs para o seu lado

Os jogos com temáticas de inteligência artificial têm proporcionado experiências de entretenimento únicas, além de levantar questões importantes sobre o papel da tecnologia em nossas vidas. Além disso, a influência de histórias como a de Cyberpunk nos desafiam a refletir sobre a natureza da consciência, a ética da IA e as possíveis implicações futuras de seu desenvolvimento. Esses jogos demonstram que a inteligência artificial não é apenas uma ferramenta poderosa, mas também uma fonte de inspiração para histórias envolventes e reflexões profundas.

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