Joguei Tom Clancy’s Ghost Recon Breakpoint: veja o que eu achei
Fui convidado pela Ubi para conferir o Beta de Ghost Recon Breakpoint. Eu já falei do jogo aqui.
Assim que você carrega o jogo a história já começa e você conhece um pouco mais da ilha (é o primeiro game que eu jogo da franquia e me ajudou na ambientação) e após configurar a aparência do seu jogador – num modelo bem realista – você já aparece em ação. É tudo muito rápido e sem opções de configurações iniciais ou um tutorial de início, você já aprende fazendo ali no campo de combate.
O Jogo é muito realista e no começo eu estranhei um pouco a movimentação do personagem. Ele é mais pesadão e tem movimentos complexos. Sair rushando (correndo e atirando feito um louco) não vai fazer muito sentido.
Porém com um pouco de paciência o modo furtivo do game é lindo e funciona muito bem. Você agacha, depois deita e depois pode se camuflar. Aliás uma dica que eu já posso te dar é: use o meio ambiente ao seu favor: pedras, arbustos, estátuas tudo pode ajudar você. E então você pode chegar no modo furtivo quase colado com o pé do inimigo e nas palavras do joto “neutralizá-lo”, um jeito bonito de dizer que você vai matar ele com uma facada bem violenta. E caso os outros inimigos vejam essa morte podem ir atrás de você, então você pode carregá-los e jogar em lugares escondidos. Lembra que eu falei de realismo.
Diversidade de veículos e armas
Há uma série de veículos e armas que podem ser descobertos em caixas ao redor do jogo. Por isso ao invés de sair correndo pra cumprir as missões é importante você encarar seu espírito fuçador e sair procurando tudo. As vezes os veículos estão no meio do caminho, as vezes estão fortemente protegidos. Fique atento ao mapa.
Ao pousar o helicóptero é possível ver o mato embaixo do veículo se mexendo com o vento das hélices.
Sobrevivência e drones
Conforme você descobre o extenso mapa é possível ir coletando frutas, água e outros itens que imagino no futuro sirvam para fazer construções e substâncias, porém não cheguei a fazer essas ações.
E aí vem os drones que dão uma camada de drama extra ao game. De tempos em tempos ou se você ficar muito tempo andando ou parado surgem os drones de vigilância. E se eles te acham eles mandar marcas que atraem dezenas de inimigos até você. Ao notar que você está prestes a ser descoberto não pense duas vezes: se jogue no chão e use o recurso de camuflagem até tudo ficar calmo, caso contrário prepara-se para uma horda de inimigos.
Detalhes do Beta
Como eu joguei uma versão Beta (são versões inacabadas e ainda para testes) achei que o sistema de ressurreição pode te deixar meio perdido, aparecendo em lugares inusitados ou sem relação com a missão que você estava.
Também achei que o jogador poderia ser um tiquinho mais ligeiro no gameplay, as vezes o extremo realismo que é lindo de ver também pode dar uma leve lentidão na jogabilidade.
Algumas legendas em português também não apareceram. Não é um problema pra mim, mas para se jogar na história sem saber falar inglês pode atrapalhar.
Veredito
É o meu primeiro game da franquia e posso dizer que me diverti muito nas cerca de 2 horas de gameplay que tive. A jogabilidade é instigante e você vai evoluindo nas diversas classes construindo uma build única e complexa. Alem disso achei a história macro do game muito interessante e fiquei com vontade de entender tudo que acontece naquela ilha. Mas é um game para você degustar com bastante tempo, fazendo as quests secundárias, buscando pistas e looteando.
Se você gosta de games de guerra, mas com uma temática criativa vale a pena dar uma olhada em Ghost Recon Breakpoint.
Quero reforçar que joguei uma versão Beta e que portanto pode sofrer mudanças até o dia de lançamento.
Aproveito para agradecer aos amigos da Ubi pelo convite para conhecer o game e compartilhar com vocês minhas impressões.
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