Moto G7: celular não é só um amontado de eletrônicos

Hoje depois da apresentação dos novos celulares da Motorola alguns blogueiros, jornalistas, youtubers e criadores de conteúdo para a internet puderam participar de uma round table com executivos da marca (é um momento mais intimista onde podemos fazer perguntas aos porta-vozes com uma proximidade maior que uma coletiva).

E uma coisa que eu já tinha alertado de fato se consolida cada vez mais. Com a coisa da indústria do celular ter vendido por muito tempo componentes eletrônicos, agora muita gente, inclusive grandes portais fazem comparações apenas de componentes eletrônicos.

Ram com Ram, Pixel com Pixel. E bem um celular é muito mais que um amontoado de peças. Ele tem design, estilo, valor de marca.

Marcas como a Motorola recolhem imposto e contratam no Brasil, fazem ações sociais e investem no esporte.

Só que poucas pessoas ainda levam isso em conta na hora de comprar um aparelho.

E agora as marcas ficam meio reféns dos entusiastas que querem tudo de melhor e mais moderno no aparelho com o menor preço possível e o maior desempenho da galáxia.

Mas como é de se supor não há almoço grátis. Quanto mais recursos premiuns e funcionalidades, mais caro o aparelho fica.

E outra coisa bem divertida foi ver vários portais de tecnologia – inclusive alguns grandes – tendo que ouvir dos executivos da Motorola que não dá nem pra citar o mercado cinza dos celulares chineses que não são fabricados no Brasil e portanto não tem a mesma base de comparação.

É que vários desses sites especializados e portais pagam o maior pau pra esses chineses, o que num olhar mais crítico é bem estranho.

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