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Neste sci-fi, a inimiga da humanidade não é a tecnologia!

Escrito em uma parceria entre um pai e filho aficionados por sci-fi, o lançamento conta a história de Mark, um jovem terráqueo que, num piscar de olhos, é arremessado em um universo paralelo: o planeta Ciena. Localizado em outra galáxia, o misterioso mundo não tem sol e abriga uma sociedade hostil que vive em guerra.

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O medo de uma possível revolta da Inteligência Artificial (IA) contra a humanidade já serviu de tema para livros, filmes e seriados de ficção científica, como as famosas produções Black Mirror e WestWorld. Mas será tão difícil imaginar um futuro em que a tecnologia seja uma aliada e não inimiga? Em Liga da Tempestade, os autores Alexandre Nobre e Felipe Nobre propõem justamente esta visão aos leitores.

Enquanto procura um caminho de volta, Mark descobre que segredos terríveis estão por trás da origem daquele mundo – e relacionados diretamente com a Terra. O preço a pagar por essas descobertas? Ter que lidar com injustiças, como o assassinato do amigo Cravian.

Para superar os desafios e solucionar mistérios, o protagonista conta não só com novos amigos, mas com a ajuda da IA. Assim como os humanos, os robôs também se tornaram capazes de sentir emoções e compreender o valor da diversidade.

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Um raio projetou-se na minha direção. Não deu tempo de escapulir. Sequer deu tempo de piscar.
Às vezes, o medo dá poderes sobrenaturais às pessoas, mas fugir de uma bagaça que viaja na
velocidade da luz é impossível, não importa a emoção predominante.
 (Liga da Tempestade, pág. 38)

Cercada de plot twists, a jornada de Mark também se apoia em um enredo político e histórico ao tratar sobre organização social. Ciena é divido em 16 Ligas que abastecem o planeta; entre elas a Liga da Tempestade, responsável por produzir e manter a energia em todo o território. Mas junto das outras está envolvida em uma eterna briga pelo poder.

Esta é a terceira obra lançada pela dupla Nobre e conta com modernas técnicas de escrita criativa à la Dan Brown e Aaron Sorkin. Após um curso com os ídolos, os autores puderam aplicar artifícios literários específicos na história: na narração, um ritmo crescente de ação – característica típica de Brown –, e pitadas de humor, como Sorkin. 

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