O Motorola Razr é mesmo algo novo no mundo dos celulares
O leitor que me acompanha regularmente sabe que eu tenho dito por aí e até aqui no Blog que o mundo dos celulares já esgotou as novidades daquelas que brilham os olhos.
E não é que a Motorola fez eu engolir as minhas palavras com o novo Motorola Razr que é basicamente um celular com flip que já fez sucesso anos atrás em outros modelos, tais como o V3, da própria empresa.

É importante contextualizar o leitor de que há desde o ano passado uma corrida das marcas desse setor para lançar seus celulares de tela flexível. A tecnologia evoluiu e quem sabe no futuro poderemos enrolar uma TV e colocar ela no carro pra levar para casa da praia? Se o leitor conseguiu visualizar a imagem, entendeu então do que estamos falando, porém aplicado ao celular. Eu falei da novidade aqui neste texto enviado pela marca.
E então nessa semana a marca me convidou para ir até São Paulo em sua sede para colocar a mão no aparelho. O leitor sabe que aqui não falamos de bits e bytes nem de especificações técnicas e isso cai muito bem na análise desse tipo de aparelho. Ele tem recursos de um aparelho intermediário, mas com um design premium e com uma forte pegada retrô. Quem compra esse tipo de equipamento não está preocupado com memória ram ou hertz de um processador. Na verdade quer sim careegar algo cool e nisso o novo Razr é um acerto sem fim e tem tudo para virar um acessório queridinho de muita gente. Tirar o telefone da bolsa ou bolso e abrir o flip pode virar um evento.
As primeiras perguntas que eu ouvi e que eu tinha também eram sobre a resistência do aparelho. E ao toque ele parece bem mais resistente do que nas fotos. A tal tela flexível, não é uma peça única, mas uma espécie de sanduíche de membranas bem finas que juntas compõem a tela. Numa delas já vem uma espécie de película que dá mais durabilidade ao aparelho. Ele tem um sistema de dobra muito inteligente que protege a tela e recolhe ou expande conforma você abre ou fecha o aparelho. É muito inteligente e blindado e de acordo com os representantes da empresa feito para durar o tempo útil do aparelho. Palavra de quem fez o aparelho com flip anterior, então dá sim pra ter um voto de confiança.
Ele tem uma boa pegada, aberto ou fechado, fica uma maravilha no bolso e a tela frontal que ele tem quando está fechado já mostra as notificações e dá até para fazer selfie sem precisar abrir o aparelho. Já com ele aberto uma carinha é exibida para as pessoas focarem no aparelho na hora do clique.
Precisar não precisava, mas que é legal é
O Motorola Razr vem ainda com um modo “retrô” que deixa o celular do mesmo jeitinho do seu bisavô. Até o mesmo barulhinho do Motorola das antigas. Precisar não precisava, não ajuda em nada, mas que é bem legal, isso é.
A embalagem do aparelho é um caso a parte também, toda futurista e vem com acessórios com uma pegada bem premium: os fones de ouvido são lindos.

A qualidade do áudio é suficiente para a proposta do aparelho e a imagem clara e nítida e não há curvas ou dobras ou distorção da tela quando você assiste um vídeo.
Nunca duvide do usuário
Tudo indica que a Motorola fez todas as lições de casa mas é bom lembrar o leitor que a tecnologia de telas flexíveis é tão nova, que não se tem ainda histórico de vida útil ou durabilidade. Além disso por mais que os engenheiros façam mil testes de uso os usuários vão sempre surpreender nesse quesito. No fim das contas é um celular para o early adopter, ou seja, aquela consumidor que topa pagar o preço – e os riscos – para usar algo extremamente novo.
Vale ressaltar que o projeto teve início em braço brasileiro e vai ser fabricado por aqui. Dois gols de placa para o time brasileiro e um orgulho enorme saber que um aparelho global teve seu início aqui.
Ainda não foi divulgado o preço de venda, mas por ser uma tecnologia inovadora ele deve vir com preço de premium/flagship e sim vale pela proposta do aparelho.
Se você faz questão do melhor processador, das melhores câmeras e melhores baterias, esse telefone não vai te agradar.
Com tudo feito agora cabe acompanhar como o mercado vai adotar o novo formato e como o aparelho vai se comportar no médio prazo.
Mas só pela coragem de fazer um lançamento assim há que se dar um crédito para a Motorola.