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Os Incríveis 2 consegue ser melhor que o primeiro

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Eu pude assistir ao desenho Os Incríveis 2 numa sessão antecipada para imprensa (chamada de cabine) a convite da Disney e posso garantir ao leitor que o longa é diversão garantida para toda família. Prova é a quantidade de risadas da plateia – formada por especialistas em cobrir esse tipo de lançamento. Pode ir ao cinema sem medo. E na minha opinião essa versão consegue ser melhor que a primeira.

Uma das coisas que eu mais gosto é a composição dos personagens em si. Eles realmente são heróis clássicos de desenho animado. O corpo é meio desproporcional. Quando uma personagem vai segurar uma tesoura ela é gigante e não há muito compromisso com as leis da física.
E num momento em que se tenta criar super-heróis cada vez mais críveis, ver uma família desajustada (como a maioria das famílias) tendo que conviver com problemas de mercado de trabalho e também com as questões éticas de ser um super-herói é um alento.
Aliás uma das discussões éticas do filme é bem apropriada para os dias atuais. Deve-se fazer o que é certo ou o que é legal? E o que é certo? E se o que não for legal não for certo, como muda?
Mas é de outra questão social mais forte que o filme trata.

Novos papeis na família

O papel da mulher mudou muito na sociedade nos últimos anos e Os Incríveis 2 aborda muito sobre essa temática e sobre a relação dos papeis do pai e da mãe dentro da família. Do marido que até tenta mas não consegue admitir o protagonismo da esposa, ao pai que sofre em fazer o papel materno (mas que ao seu jeito no final dá conta) o filme vem com essa discussão forte, mas na hora que eu achei que ia ficar muito excessivo ou desnecessário ele acaba suavizando um pouco toda discussão e volta para o universo fantasioso dos super heróis desengonçados e com poderes atípicos. Jogadores do game clássico Portal vão encontrar inclusive uma boa referência num desses personagens.

Destaques para o bebê Zezé e sacadas da dublagem

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divulgação: Disney/Pixar

Sei que muitos leitores torcem o nariz para versões dubladas, mas vá ver esse nessa versão sem susto. O cuidado de encaixar as falas e adaptar alguns termos para o português e para o Brasil rendem boas risadas. Essa colocação das falas foi feita de forma muito inteligente. Há ainda convidados especiais com o Evaristo Costa (não achei que encaixou tão bem) e Raul Gil (maravilhoso).
Mas quem rouba a cena mesmo é o bebê Zezé e seu universo de descobertas e de como isso vai se desenrolando com o passar do filme.  Edna Moda também está impagável como a estilista preferida dos super-heróis e é sempre uma delícia ver a personagem em ação. Fica sempre um gostinho de quero mais.

Um curta para falar de família

No começo da sessão há um belo curta de uma família japonesa e que trata justamente de relações familiares. É um presente extra pra quem for assistir Os Incríveis 2.

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