Tecnologia | Games | Filmes & Séries | Geek

True Crime ao longo dos anos: o fascínio com crimes de verdade que viram entretenimento

Tenha atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, inscreva-se agora.

Com o advento e posterior desenvolvimento da mídia, assuntos que eram considerados tabus foram se tornando cada vez mais presentes também como forma de informação e entretenimento caseiro. Essa tendência, aliás, nunca foi tão verdadeira, como aponta uma matéria da ExpressVPN: a aceitação e consumação de True Crimes nunca foi maior.

E faz todo o sentido, se pensarmos bem. Afinal, com o advento das publicações, não era mais preciso se expor nas ruas para ver acontecimentos, porque os jornais traziam matérias e, alguns séculos depois, imagens; mesmo acontecimentos como guerras deixaram de ser apenas imaginadas para serem vistas – e isso nunca foi tão real quanto no nosso tempo.

Da mesma forma, esse tipo de entretenimento através de conteúdo produzido com esse foco foi ficando mais comum. Assim nasceu o gênero do True Crime, que hoje faz tanto ou mais sucesso do que ontem, até porque está espalhado em muitas plataformas, e em número crescente.

Entendendo o que é conteúdo de True Crime

O conceito de True Crime refere-se a investigações de casos reais – seja através de simulações, entrevistas ou mesmo reproduções atuadas. O importante é que todos sigam o mesmo norte: um caso que aconteceu de verdade.

Dessa forma, uma obra para ser considerada True Crime precisa tratar de um caso real, e geralmente o caso se torna célebre por conta disso – bem como seus protagonistas, sejam eles culpados, vítimas ou até pessoas não necessariamente próximas a eles, mas que tiveram papel fundamental no desenvolvimento dos acontecimentos. Estamos falando de investigadores, jornalistas e afins.

Como a melhor ilustração é sempre o exemplo, é possível falar de alguns casos brasileiros que se tornaram fonte de obras de True Crime: caso Von Richthofen (sobre o qual foram feitas séries documentais e mais de um filme), Bandido da Luz Vermelha, Maníaco do Parque e tantos outros.

Lá fora, especialmente nos EUA, exemplos não faltam: Massacre de Columbine, crimes do canibal Jeffrey Dahmer, caso Ted Bundy e tantos outros que foram e continuarão sendo alvo tanto de interesse do público quanto da produção de conteúdo – um alimentando o outro.

Sempre gostamos de histórias de crime?

Conforme citado acima e no artigo da ExpressVPN, falar que “sempre gostamos” é muito vago e amplo. Agora, o que é consenso é que a mídia, seja lá em qual época, sempre gostou de explorar esse tipo de assunto, simplesmente porque vendia e, ainda assim, poderia ser considerado serviço público.

Um dos exemplos mais antigos é a cobertura midiática do caso de Jack, o Estripador, no final do século XIX. Talvez o fascínio pleno tenha advindo do fato de que o tão famoso serial killer nunca foi capturado, e sua identidade real sequer foi descoberta até hoje – embora haja suspeitos, claro.

Conforme a mídia em si foi dando passos cada vez mais avançados, os casos foram se tornando cada vez mais célebres, e desde então a coisa nunca mais parou.

Novos formatos, novas possibilidades

A espetacularização do crime ganhou força nos últimos anos por conta de alguns fatores. O primeiro é o maior acesso à informação; se antes o público era limitado ao que saía nos jornais, depois ao que aparecia na TV, agora é possível escolher entre centenas de conteúdos do tipo nos streamings e plataformas de podcast.

Outro aspecto vital para o crescimento do True Crime – conforme a matéria da ExpressVPN – é o fato de que reportar assuntos do tipo não é algo restrito aos profissionais formados – jornalistas, editores, cineastas, etc. Especialmente através do podcast, pessoas comuns puderam começar a produzir conteúdo, inclusive investigando por conta própria e, em alguns casos, obtendo bastante sucesso.

Há, de fato, muita coisa interessante na área do True Crime já lançado e outras sendo produzidas ainda hoje. Claro que no Brasil há bastante coisa, mas há também conteúdo que não está disponível por aqui por conta de barreiras geográficas no acesso – inclusive em streamings que existem em versões brasileiras, com conteúdo às vezes exclusivo para países A, B ou C.

Nesses casos, é recomendado usar uma VPN, já que com ela é possível, em poucos cliques, obter acesso a conteúdo de outros países que, de outra maneira, o brasileiro não poderia ver daqui.

O que é consenso, por fim, é que o True Crime continua rendendo muito – tanto que programas antigos sobre o assunto voltaram ao ar, e plataformas de todo tipo não param de produzir novidades. Impossível saber até quando isso estará na crista da onda, claro, mas o fim não parece estar no horizonte visível ainda.

Tenha atualizações em tempo real diretamente no seu dispositivo, inscreva-se agora.

Comentários estão fechados.

Esse site usa cookie para melhor sua experiência Aceitar