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Quem me acompanha há tempos sabe que essa é uma das frases que eu mais odeio ouvir na relação com marcas. Primeiro que, depois que eu sai da casa da minha mãe, eu realmente não sou obrigado a nada, e segundo que entender eu entendo, eu só não preciso me conformar.
Nem quando meu blog tinha meia dúzia de leitores eu aceitei ser tratado como um veículo menor (mesmo claramente sendo e sabendo disso). Ano passado mediei um painel com o dono de um ônibus/barbearia aqui de Jacareí – que ganhou um investimento de meio milhão de Dólares no Shark Tank. Ele me disse que fez questão de repetir várias vezes que acreditava no negócio dele, pq se ele não fizesse isso, ninguém investiria nele. Ele tá certo.
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E não é agora que eu vou aceitar esse tipo de atitude.
Essa semana fiz uma reunião interna aqui pra saber se íamos participar de uma coletiva de uma marca muito querida, mas que provavelmente me jogou nos tiers mais baixos ano passado. É um direito dela, assim como é o meu não querer me relacionar de uma forma mais próxima com ela. (em breve falarei mais sobre os tiers aqui)
Eu entendo, mas não me conformo. Foi isso que eu aprendi com os meus professores de jornalismo: jamais me conformar com uma resposta idiota, com uma mentira, como uma história mal contada e com injustiças e também não ser tratado com o respeito que eu gostaria de ser tratado.
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