
Forma Turismo usa Tecnologia RFID de forma inovadora em operação de viagem de formandos para Porto Seguro–BA
Dá para dizer que é uma operação que impressiona pelo volume. Não é exagero dizer que a Forma Turismo transforma a cidade de Porto Seguro–BA no mês de julho com a chegada de mais de 35 mil estudantes de diversas regiões do país e que vão viajar para comemorar sua formatura do ensino médio.
Só para você ter uma ideia nesse período são aproximadamente 500 voos (mais de 16 voos por dia) e o impacto financeiro em Porto Seguro é superior a R$ 110 milhões, com quase 3 mil empregos diretos, indiretos e temporários gerados.
E eu estive lá, a convite da empresa, para conferir a última semana de operação do ano de 2024. Eu saí de casa com várias dúvidas, e a principal delas era entender como a empresa dá conta de uma operação tão grande e robusta.
Como tudo que é bem-sucedido, a resposta não é tão simples, mas eu posso afirmar que um dos pilares desse sucesso é sem dúvidas o investimento pesado que a empresa faz em tecnologia e inovação.

Muitos jovens vão viajar pela primeira vez, para eles é quase um rito de passagem, e para um tanto de pais também, que vão ver seus jovens viajando muitas vezes pela primeira vez sozinhos e ainda para um lugar onde há uma promessa de festa todo dia.
E é natural imaginar que haja uma certa insegurança nessa viagem e é aí que o aplicativo proprietário da Forma Turismo entra em ação garantindo que os ansiosos pais possam acompanhar o que os filhos estão fazendo.
O outro lado dessa história.

Mas para que isso funcione bem, em Porto Seguro–BA a Forma Turismo faz um interessante uso da tecnologia RFID, que eu confesso nunca ter visto antes para essa funcionalidade aqui no país.
RFID, que significa “Identificação por Rádio Frequência” (Radio-Frequency Identification, em inglês), é uma tecnologia usada para identificar e rastrear objetos/pessoas de forma automática através de sinais de rádio. Isso é feito com o uso de etiquetas RFID, que contêm um microchip e uma pequena antena. Essas etiquetas podem ser passivas (sem bateria) ou ativas (com bateria). Pense nas etiquetas RFID como pequenos “rótulos inteligentes” que podem ser colocados em objetos. Esses rótulos têm um microchip que armazena informações e uma antena que envia essas informações quando um leitor está por perto. O leitor RFID emite um sinal de rádio que “acorda” a etiqueta, permitindo que ela envie os dados de volta para o leitor.
Assim a Forma Turismo instala essa tecnologia numa pulseira que os formandos terão que usar o tempo durante sua estadia em Porto Seguro.

As pulseiras “Forma Smart Pass” tem diversas utilidades durante a viagem. Elas servem como chave de acesso para entrada e saída dos passageiros em hotéis, ônibus e eventos. Até as cores das pulseiras tem a função de identificar onde aquele jovem está hospedado.
É possível saber, por exemplo, quantas pessoas ficaram no Hotel ou na festa e a equipe noturna só descansa quando se certifica, pelo Smart Pass, se todos os alunos já voltaram da festa e estão em seus respectivos Hotéis.
Elas também carregam as principais informações de saúde e contato de pais e responsáveis, assim a empresa pode ter acesso rápido para pronto-atendimento, em caso de necessidade. É possível ainda saber se o aluno tem alguma alergia, se toma alguma medicação controlada ou se precisa de alguma atenção especial.

Já o formando-turista também tem benefícios ao usar o equipamento. Nela ficam cadastradas todas as festas, atrações e áreas VIPs que o cliente adquiriu, evitando filas para retirar pulseiras ou ingressos físicos, que podem ser perdidos pelos passageiros. Dessa forma ele pode usufruir de tudo que comprou, sem dor de cabeça, simplesmente usando a pulseira em todo o ecossistema do Forma Music Park.
A tecnologia contribui ainda para segurança geral do evento, pois o time que faz a gestão da operação consegue também fazer o controle e limitação de pessoas nos espaços para não ocorrer superlotação. O ponto mais importante sobre a segurança, como já foi citado acima, é o controle dos alunos, pois, através da tecnologia conseguimos saber onde o aluno está.
Trata-se de uma tecnologia proprietária criada pela Forma Turismo, premiada Ministério do Turismo em 2002 e vencedora do prêmio nacional do Turismo em 2019.
Há o uso de outras tecnologias, é claro, como o uso de câmeras, espalhadas por diversos pontos estratégicos.

Uso dos dados coletados para BI e preocupação com LGPD e Segurança de Dados.
Mas com tantas informações coletadas, será que elas são usadas internamente para tomadas de decisão? Quem me respondeu isso foi o Gustavo Bueno, Diretor de Comunicação e Marketing da Forma Turismo. E aqui também a Forma Turismo faz a sua lição de casa, de forma exemplar.
Ele me explicou que através do comportamento do cliente conseguem tomar decisões para novas atrações e até mesmo definir as próximas viagens, as festas, os convidados e até novas atrações.
“Na edição de 2023, tínhamos uma atração chamada “Pêndulo”, analisando os dados de acesso, percebemos que os alunos não participavam tanto dessa atração e por isso, na edição de 2024, substituímos o pêndulo pela Montanha Russa, que está sendo um sucesso.”
Outro exemplo que ele me deu é com relação aos passeios, que já foram tirados da grade, justamente pela visão geral, após analisar os dados, que o passeio não tinha muita adesão ou os alunos ficavam pouco tempo e não aproveitavam o potencial do passeio ao todo.
“Esse processo de fazer o BI dos dados do SmartPass e unir as informações coletadas com as pesquisas que fazemos com os clientes, nos ajuda muito na tomada de decisões estratégicas, para deixarmos a programação cada vez mais agradável para os passageiros, melhorando a experiência do nosso cliente.”
E por fim, a empresa afirma que usa as melhores práticas de segurança de dados, conforme a LGPD. Somente gerentes tem acessos aos dados do cliente, justamente as pessoas que estão habilitadas e são responsáveis por fazer contato com os pais dos alunos, caso seja necessário. Nos acessos das atrações, festas e outras atividades, não existe a disponibilidade dos dados sensíveis, pois a tecnologia é usada somente para controle.

É evidente que o sucesso da Forma Turismo não se baseia somente na tecnologia, não dá para deixar de lado, por exemplo, todo trabalho dos monitores e times que fazem a gestão para que toda viagem crie memórias que vão durar para o resto da vida dos clientes.
Mas olhando toda operação de perto, é impressionante ver como, nos bastidores, a tecnologia está trabalhando de forma pesada para garantir a melhor experiência para os clientes (pais e filhos) e ainda para a tomada de decisão da empresa.
Assim, os pais que podem estar em dúvidas sobre a segurança dos seus filhos, podem ter a certeza que o melhor da tecnologia está sendo usado para garantir uma experiência única nesse momento tão importante na vida de jovens, que terão pela frente um mundo de oportunidades para desbravar e, enquanto o Enem e os vestibulares não chegam, querem curtir cada minuto do que pode ser considerada a melhor viagem da vida deles.
Blog do Armindo viajou para Porto Seguro a convite da Forma Turismo.
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