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Visitei a fábrica da Motorola em Jaguariúna: inovação com robôs e humanos lado-a-lado.

Estive em Jaguariúna, interior de SP, a convite da Motorola, para conhecer sua operação na cidade, que fica no interior de São Paulo, região Metropolitana de Campinas.

A empresa tem ainda atividades na Zona Franca de Manaus e num escritório administrativo em São Paulo.

A fabricação dos aparelhos que fui visitar é operada pela Flex, uma terceirizada especializada nesse tipo de produção. Logo na chegada a recepção da empresa já mostra com orgulho o histórico da empresa que não só foi a pioneira, mas a criadora da tecnologia dos celulares. É uma unidade fabril – que costumam ser bem funcionais – mas dá para ver alguns toques de preocupação com o design que são hoje uma marca registrada da companhia.

Antes da visita fomos recebidos com um café e com alguns dos principais executivos da empresa que apresentaram detalhes de como é a operação deles no país. Nos cantinhos mais detalhes que lembram o lifestyle da empresa, como, por exemplo, um Motorola Razr na cor de 2025 Mocha Mousse.

E durante a parte de perguntas e respostas eu quis saber mais sobre se a Motorola só fabrica uma “receita” vinda dos EUA, ou se o público brasileiro é levado em conta nessas mudanças. A empresa foi uma rede de pesquisadores que aqui no Brasil, conta, inclusive, com parcerias com universidades locais. Assim, o pesquisado aqui pode influenciar a construção dos novos modelos ao redor do mundo.

Dadas as explicações, foi a hora de visitar a área de fabricação. Não pudemos entrar com o celular para fotos e vídeos, mas o time de comunicação tirou essa foto nossa, todos com os equipamentos necessários para fazer o trajeto com segurança. Eu to ali mais ou menos embaixo do segundo “O”.

Durante a tour pudemos ver (e tocar) componentes que vão nos aparelhos e que são do tamanho de grãos de areia. Tudo começa com uma plaquinha que aos poucos vai recebendo camadas de componentes. Muito do processo inicial é feito por robôs, mas é interessante perceber como a mão-de-obra humana ainda é importante. Funcionárias usando pinças colocam pequenos elementos alinhados de forma harmônica.

Testes constantes garantem a qualidade a cada parte do processo.

De tempos em tempos acontece algum teste. Seja ele feito de forma automática com sensores de computador ou até um inusitado teste em que o robô simplesmente joga o celular para saber se há algum componente solto.

Além desses testes regulares, uma amostra é retirada para uma análise mais profunda. Entre uma etapa e outra, robôs sobre rodas andam pela fábrica levando bandejas carregadas até a próxima etapa. Alguns se encontram e rola ali uma espécie de negociação entre eles.

Quase no fim do processo, um último detalhe, que quem já comprou um celular da Motorola sabe: a caixinha que vai receber o celular recebe um esguicho do perfume característico da marca e então segue para a logística abastecer os varejistas em geral.

Seres humanos e robôs trabalhando numa perfeita sintonia.

Eu já visitei dezenas de fábricas e aqui foi interessante ver como a linha de produção não é daquelas 100% automatizadas. O talento humano ainda é um fator importante para que o aparelho chegue até as suas mãos e não é só isso.

É preciso ressaltar aqui a geração de empregos na operação. Diferente de outras marcas que sequer são vendidas no mercado tradicional, milhares de famílias se beneficiam das vagas oferecidas pela Motorola ou sua terceirizada Flex.

Eu viajei para Jaguariúna a convite da Motorola do Brasil.

http://blogdoarmindo.com.br
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sam
sam
21 dias atrás

foi MUITO especial ter voce com a gente! voce é um excelente jornalista! conte sempre comigo!
Bjs carinhosos
Sam

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