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Watson faz bico de guia na Pinacoteca e conta até segredos das artes

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Outro dia estava prestando atenção numa reportagem e vi que crianças estavam conversando com obras de arte e até perguntando para a obra de arte “O Porco” (de Nelson Leirner 1967) se ele era palmeirense, vejam vocês. E aí quando vi o esquema rolando, apesar da reportagem não falar, saquei que era o Watson e aí falei com o pessoal da IBM que gentilmente me mandou essa material que você lê abaixo. A foto no destaque é do fotógrafo Bruno Favery.
Você verá que além da inteligência artificial foram usados beacons e os visitantes podem fazer as perguntas mais inusitadas e até pedir curiosidades que o Watson – apoiado por um a equipe de curadores da Pinacoteca – irá se esforçar para responder. Tá mais explicado no texto a seguir.
E ahh não deixe de conferir o vídeo abaixo que é bem bacana e no final do texto tem mais informações para você visitar as obras e ver, ou melhor, falar com o Watson enquanto ele faz bico de guia na Pinacoteca.
UPDATE: O Mauro Segura da IBM deu uma passada por aqui nos comentários e deixou essa dica de vídeo explicando mais sobre o funcionamento do Watson na Pinacoteca.

 

A voz da arte

No ano em que comemora seu centenário no País, a IBM Brasil realiza na Pinacoteca de São Paulo o projeto ‘A Voz da Arte’, que usa a computação cognitiva para tornar o passeio ao museu ainda mais interativo e personalizado. A companhia criou um assistente cognitivo que responde perguntas dos visitantes sobre sete obras de arte do acervo da Pina. A visita guiada com a tecnologia IBM Watson será aberta ao público a partir desta quarta-feira, dia 5 de abril. A iniciativa é inédita no Brasil.

Segundo estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) realizado em 2010, 70% dos brasileiros nunca foram a um museu ou a um centro cultural. O projeto pretende utilizar a computação cognitiva como uma importante ferramenta para proporcionar aos visitantes uma experiência diferente no contato com as obras selecionadas, buscando contribuir para o aumento do interesse dos brasileiros pela arte. A ideia é despertar a curiosidade do público sobre o que pode estar por trás das obras, estimulando as pessoas a conhecerem mais as peças e seu contexto histórico.
 
A visita com Watson é simples e intuitiva. Na chegada à Pinacoteca, o visitante receberá um smartphone com fone de ouvido e o aplicativo mobile do projeto ‘A Voz da Arte’ instalado no aparelho. Ao andar pelo museu, o público receberá notificações sobre a proximidade de obras interativas e será estimulado a fazer perguntas sobre a obra que estiver mais próxima. Toda a interação é realizada por áudio e voz, em português. Deficientes auditivos também podem participar da experiência por meio de conversa escrita (chat).
 
Para identificar que um visitante se aproxima das obras selecionadas, foram instalados sensores de Beacon – dispositivo bluetooth de geolocalização que permite interação pelo smartphone. Já o app é um chatbot cognitivo que utiliza sistema de voz e de entendimento da linguagem humana por meio de serviços de inteligência artificial da IBM, que estão na plataforma em nuvem IBM Bluemix.
 
Ao todo, o Watson responde perguntas sobre sete obras do acervo da Pina, são elas: Mestiço, de Cândido Portinari (1934); Saudade, de Almeida Junior (1899); Ventania, de Antonio Parreiras (1888); São Paulo, de Tarsila do Amaral (1924); O Porco, de Nelson Leirner (1967); Bananal, de Lasar Segall (1927); e Lindonéia, a Gioconda do subúrbio, de Rubens Gerchman (1966). O sistema foi desenvolvido pela IBM Brasil e treinado em parceria com curadores da Pinacoteca.
 
“Queremos que o visitante experimente uma nova forma de ir ao museu, interagindo com as peças de arte e esclarecendo suas principais dúvidas em tempo real. As curiosidades sobre as obras que selecionamos são inúmeras e conversar com elas é uma forma individualizada e estimulante de aprender. O objetivo final é que as pessoas terminem a visita entendendo um pouco mais sobre arte e com a experiência de que o museu é, sim, divertido”, afirma Fabiana Galetol, Executiva de comunicação externa da IBM Brasil.
 
“Em um mundo tão tecnológico, os museus não poderiam ficar para trás. A Pinacoteca está sempre se reinventando e criando estratégias para falar com seus públicos. A parceria entre a Pina e a IBM representa esse esforço, que resultou em uma ação inédita, interativa e acessível”, disse Paulo Vicelli, diretor de relações institucionais da Pinacoteca de São Paulo.
 
O projeto ‘A Voz da Arte’ foi desenhado pela IBM Brasil em conjunto com a Ogilvy e as equipes da Pinacoteca.
 
Sobre a Computação Cognitiva – A computação cognitiva é considerada a Terceira Era Computacional, cujo maior objetivo é aumentar a capacidade cognitiva do ser humano. Seus sistemas reproduzem com certa semelhança a forma humana de pensar, interagir e aprender, extraindo conhecimento de dados não-estruturados – com fontes e formatos distintos como textos, imagens e vídeos. Os insights gerados podem contribuir para a solução de problemas complexos da humanidade e das empresas.
 
O Watson é a plataforma cognitiva da IBM. No mundo, mais de 80 mil desenvolvedores já estão utilizando seus serviços na nuvem. A perspectiva da IBM é que 1 bilhão de pessoas tenham contato com a plataforma até 2018, sendo que 500 startups já construíram aplicações baseadas nessas soluções.
 
Serviço
A Voz da Arte – IBM Watson
Estréia: 5 de abril –  a previsão é que a exposição guiada fique disponível por dois meses
Veja informações sobre preço e local aqui: http://pinacoteca.org.br/visite/pina_luz/
Com informações da Assessoria de Imprensa da IBM e a foto de Bruno Favery

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