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Citroën mostra que fez lição de casa e o novo Jumpy sabe onde quer estar

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A convite da Citroën  estive no lançamento do novo veículo utilitário Jumpy – se você quiser sabe mais do carro e sua ficha técnica clique aqui – e com uma apresentação dos principais executivos da marca para o público formado por parceiros, formadores de opinião, jornalistas e blogueiros é possível perceber algo mais marcante que o lançamento em si.

A empresa foi extremamente transparente com seus problemas, erros e acertos e sabe se contextualizar nos mercados em que atua de uma maneira muito clara. Quem trabalha com marketing sabe que não dá pra dizer para onde se vai se você não sabe onde está. E sim a empresa sabe exatamente seu cenário.
E também sabe exatamente os desafios que encontra no mercado brasileiro, não só do conturbado cenário político-econômico mas também da percepção da marca no mercado. E de uma forma clara e muito aberta eles também tocaram em feridas, como por exemplo, peças de reposição e custo de reparo.
E já estão garantindo que o Jumpy não terá esse problema, uma vez que tiveram o cuidado de já ter um amplo estoque de peças de reposição antes do lançamento do carro. Preço, design, peças de reposição, manutenção. Para cada senão que você poderia ter com o Jumpy a empresa tem uma boa defesa para oferecer a você e a minha dica na hora de considerar o veículo na compra é: ouça o que a empresa tem a dizer.
Eu sei que normalmente nesse tipo de encontro a empresa só vai falar que faz coisas maravilhosas – mas que na prática não pode ser assim – mas anos cobrindo o setor me fazem ter um – digamos – sexto sentido aguçado quando a marca quer só mostrar perfumaria ou quando ela está assumindo um compromisso de mudança.
São tantos detalhes que me fazem apostar que de fato a marca sabe o que quer e com o Jumpy ela quer mesmo estar do lado do empreendedor.

Um carro com pacote

O estilo do carro é bem diferente do que vemos por aí e vai ser curioso ver o Jumpy rodando. Com uma pegada muito européia o carro vai sem dúvida chamar a atenção. Mas ele também chama atenção por um pacote de valor agregado principalmente no pós-venda.

Por exemplo há o compromisso de que as revisões programadas serão feitas no mesmo dia garantindo o menor tempo de parada possível do veículo. Além disso essas manutenções já tem preço fixado. Ao comprar você sabe exatamente quanto vai ficar cada revisão. Há ainda 8 anos de assistência 24 horas com serviço de reboque gratuito.

Foram ainda criados centros de negócios dentro das concessionárias para atender o mercado corporativo bem como um site próprio para clientes desse segmento. Então seria muito pouco dizer que a empresa lançou um carro mas um novo conceito com um pacote único de entrega que se tangibilizam no Jumpy.
A empresa garante que na ponta do lápis o custo por quilômetro rodado é o mais atrativo de todos os veículos da mesma categoria. Olhando na tabela e nos números apresentados de fato é um item que chama a atenção.
De acordo com a marca o Custo Total de Propriedade (TCO) do Jumpy é de R$ 0,91 por quilometro, contra concorrentes que vão do R$ 0,97 (HR) ao R$ 1,28 (Sprinter).

Há sim alguns desafios

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E eu acho que o primeiro deles é justamente a maturidade de gestão do pequeno e médio empreendedor brasileiro saber no mínimo detalhe seu custo de rodagem versus o benefício da compra. Muitas vezes o empresário brasileiro vai focar apenas no valor de compra fechado e esquecer do custo no longo prazo. É uma barreira cultural desafiadora.
Na sua estratégia de divulgação é interessante ver que buscaram um outro parceiro francês – a Leroy Merlin – onde irão fazer ações de ativação junto a empreendedores que estiverem pelas lojas.

Houve também a divulgação de um filme publicitário – provavelmente produzido no exterior e adaptado ao mercado brasileiro – e que mostra um tipo de empreendedor que talvez não cause uma identificação imediata com o empreendedor brasileiro.
Volto a afirmar que a empresa fez sua lição de casa, mas não duvido que os próximos meses serão de muito aprendizado e ajustes de estratégias. O segmento MPE brasileiro é rico e cheio de oportunidades, mas desafiador na mesma moeda.

Mas vale a pena investir num Jumpy?

Do ponto de vista técnico outros blogs especializados em carros vão poder responder melhor que eu. No ponto de vista de negócios a empresa mostrou que sabe a que veio e que quer estar junto do empreendedor e investiu nisso. Então vale a pena sim colocar a nova Jumpy na sua lista de opções ao optar por um utilitário. Há um compromisso sério em tudo que foi falado.
E como o veículo oferece várias customizações, consequentemente pode oferecer novas formas de negócios. Com a criatividade brasileira estou curioso para saber o que virá daí. Nesse quesito a gente nunca cansa de se surpreender.
O preço sugerido de lançamento é a partir de R$ 80 mil e para saber mais você pode acessar o site da empresa no http://www.citroenbr.com.br/monte-seu-carro/linha-profissional/jumpy

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