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HE-Man e Esqueleto dançam juntinhos e dão aula de publicidade não rejeitada

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Ontem uma amiga pedia no seu Facebook uma dica de como ver menos anúncios de uma marca, hoje um amigo disse que não aguentava mais ser impactado por um determinado anúncio e o querido ‎Matheus Peracine Soares disse que se eu não comentasse os comerciais do site de comparação de preços britânico Money SuperMarketing ele me colocaria em todas as iscas digitais e de e-books e como a gente morre de medo desse material mal feito e de receber 3 e-mails nutrindo você com conteúdo raso eu não só topei o desafio como explico que as três coisas acima estão bem relacionadas.

via GIPHY

Publicidade invasiva

A publicidade sempre foi meio invasiva né? Ela interrompe o beijo do mocinho, atrasa o começo do filme do cinema e atrapalha a paisagem da cidade. Mas a gente até entendia isso como algo normal, algo dentro do kit digamos assim. Sabe quando você vai no rodízio da churrascaria e sabe que vai rolar um frango e uma linguiça até chegar na picanha? Pois é a publicidade sempre foi esse “mal necessário”.
Mas ai veio a internet, os remarketings – que são as publicidades que perseguem você – e os vídeos de intro no Youtube e ao invés de achar um mal necessário as pessoas começaram a de fato se rebelar com a publicidade. E até de dizer explicitamente “eu não quero mais você”. É por isso que em 2015 uma matéria do site da Exame já apontava que na época “Uso de ‘ad blocks’ cresce 41% e preocupa anunciantes”.

Como fazer então que a pessoa queira a publicidade?

Anúncios

Fazendo realmente algo incrível e que desafie a lógica – coisa que a publicidade sempre fez na TV diga-se de passagem – mas que acerta pouco a mão na internet. Como não lembrar de Joel Santana com Head and Shoulders?

E um comercial que eu adoro mas ficou pouquíssimo tempo no ar que é de uma dupla sertaneja pra lá de polêmica.

ou o Rap da Nissan também cheio de polêmica

Bom você já deve ter entendido o que eu quero dizer, o comercial realmente diferente, realmente surpreendente ainda vai ter um certo apelo. Vem daí que viralizou na internet a dancinha pra lá de sensual e um certo clima romântico entre o He-man e o Esqueleto.

A ideia por trás de tudo isso é mostrar como os personagens ficaram felizes em economizar dinheiro usando o site que eles se sentem épicos.

Dá pra sacarmos um padrão aí não dá? São vídeos que você olha, assiste e fala “uau quero mostrar isso para outras pessoas, eu adorei e quero que meus conhecidos vejam porque suponho que eles vão gostar”. OK talvez você não pense exatamente assim, mas dentro dessa lógica.

Influenciadores digitais

É nesse contexto também que os influenciadores digitais tem ganhado tanto destaque nas discussões sobre marketing. Feitas de um jeito diferente e ou inserido num contexto ou num acordo bem claro com sua comunidade os criadores de conteúdo para a internet sabem como ninguém atrair a atenção da sua audiência e ainda divulgar produtos. É o caso do editor de vídeos e youtuber Anderson Gaveta que no final do vídeo anuncia o momento do Jabá de uma forma bem direta e clara e mesmo assim aceita pelo público.

 

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Sem comentários
  1. Matheus Peracine Soares Diz

    Agora sim! Já estava com seu e-mail no Ctrl + C para colocar nas landing pages, kkk.
    Belo artigo meu caro. Gostei dessa visão ampla que você deu, inclusive do motivador que nos indus a compartilhar essas ideias maravilhosas. É tão bom que não pode ficar somente pra gente.
    Parabéns pelo artigo!!!

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