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Crítica – “Quem Vai Ficar com Mário?” é comédia leve com tema relevante.

Pude participar hoje da cabine de imprensa virtual e assisti em primeira mão a comédia brasileira “Quem Vai Ficar com Mário?”, dirigida pelo Hsu Chien e baseado na obra original “Mine Vaganti”, de Ferzan Özpetek..

Atualizado em 09/06/2021 às 23:06, por Armindo Ferreira.

Pude participar hoje da cabine de imprensa virtual e assisti em primeira mão a comédia brasileira “Quem Vai Ficar com Mário?”, dirigida pelo Hsu Chien e baseado na obra original “Mine Vaganti”, de Ferzan Özpetek. A obra estreia exclusivamente nos cinemas nesse dia 10 de junho.

Logo após a exibição tivemos uma coletiva de imprensa onde pudemos falar com parte do elenco, diretor e a produtora Virginia Limberger e logo no começo o diretor falou sobre como a comédia consegue tratar de forma leve temas espinhosos. E foi exatamente o que eu vi no filme.

O roteiro conta a história de Mário Brüderlich, um rapaz de 30 anos que resolve finalmente visitar sua família e contar para seu pai, um gaúcho de família tradicional, que é escritor de teatro e que mora junto com seu namorado, Fernando.

foto: divulgação

Porém o irmão acaba se revelando gay também e Mário acaba se envolvendo com uma consultora de empresas que está lá para dar um up nos negócios da família.

E a partir dessa premissa várias dinâmicas sociais vão acontecer ali, como a visita da divertida Terceira Força liderada pela incrível Nany People que rouba a cena sempre que aparece e ainda nos brinda com um musical clássico e belíssimo no final.

É uma comédia bem leve e eu ri bastante em alguns momentos com as sacadas do roteiro. Todas as questões que envolvem preconceito e aceitação do público LGBTQIA+ estão ali e no final todas as pontas são muito bem amarradas.

Hsu Chien consegue entregar uma direção muito redonda e sem aparas e o elenco comprou bem o roteiro, dá pra ver a química boa entre todos eles.

As apostas nas locações foram muito acertadas e a fotografia cumpre seu papel no filme deixando que as cenas fluam sem rompantes desnecessários. E não posso deixar de destacar a trilha sonora, principalmente nas escolhas do final do filme.

Ainda mais nos dias de hoje o filme acaba sendo necessário para trazer algumas discussões para que possamos ter uma sociedade mais justa e que respeite as escolhas de cada um. O final do filme aliás irá pontuar muito bem isso.

Eu dou 8 de 10 leques da Nany People pelo filme principalmente pela leveza e direção acertada. E com personagens tão carismáticos uma continuação com certeza será bem-vinda.


Armindo Ferreira

É jornalista com uma carreira sólida de mais de 22 anos na área – tendo passado pela TV Globo e SBT. Foi ainda finalista de um prêmio Esso e vencedor de um prêmio Unimed de Jornalismo. Hoje cobre três editorias: tecnologia, negócios e marcas. Há mais de 15 anos criou o Blog do Armindo para falar dos assuntos que gosta mais. Sempre de um jeito simples e descomplicado, com objetivo de empoderar o leitor para tomar melhores decisões quando o assunto é tecnologia.

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