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Reflexos do meu #facepalm, pelo visto tem mais gente que pensa como eu

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Fiquei impressionado com a repercussão do meu post sobre as Dificuldades de ser um Blogueiro no Vale do Paraíba. Foram centenas de acessos neste artigo e dezenas de comentários em alguns canais e até comentários pessoais que me deixaram muito feliz.

Mas o post em si recebeu contribuições tão ricas, mas tão ricas nos comentários que mereciam um post a parte e é isso que eu quero corrigir neste post aqui e transformar os comentários em posts.

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Olha que mensagem belezinha da Sah do blog Sahssaricando:

É difícil ser blogueiro em vários locais, e situações. Tento entrar nessa “blogosfera” há 3 anos e são muitas portas que se fecham pois existe o fator, status, competitividade e falta de experiencia. Costumo seguir com o blog como uma ferramenta muito séria e tento abordar da melhor maneira que posso em cima dele. Hoje tenho o triplo de seguidores de quando comecei, mas de nada adiantou, tive que percorrer mais outros meios para que essa “blogosfera” me escutasse. Muitas empresas me perguntam por que não sou como blogueiras conhecidas, que postam mais looks e fazem mais resenhas ao invés de tentar mesclar tantos assuntos. E minha resposta é sempre essa “meu blog é sobre minha visão critica e de fã sobre os assuntos que nos cercam, sendo assim eu formulo opinião”… e já me disseram varias vezes que sou doida, e não tenho o que há de cool para entrar em muitas parcerias e propostas que outras garotas entram.

Mas sei que estou no caminho certo, mesmo tomando com muitos não e sem quase ajuda externa vou seguindo e vejo o quanto cresço. É assim que a gente mede sucesso né? Pelo menos para mim é.

E a Anna Carla que é da Baixada Santista falando das mesmas dores. Ela é autora do blog Caderno de Cabeceira:

Olha Armindo, só muda o endereço.
O Cadeno de Cabeceira existe desde 2006 e fazem 3 anos que decidi profissionalizar.
No último ano meu blog deu um salto espantoso, graças a muito trabalho e dedicação. Tanto que o número de seguidores aumentou significativamente, e número de acessos aumentou seis vezes em relação ao ano passado. É um público legal, que interage sabe? É isso me leva a crer que estou no caminho certo.
Contudo, ainda assim, é bastante difícil fazer com que o mercado te enxergue como uma fonte de divulgação de produtos. Minto, algumas marcas te enxergam, mas como consumidor e acham que te convidar para um evento e der um brinde está ok. Mas não está ok.
Muitas vezes tenho que me cercar de toda uma infra-estrutura para comparecer a um evento, sou mãe, trabalho como advogada e tenho que deixar estas duas funções calçadas para comparecer a um evento, e sem uma remuneração ou algo que compense fica difícil pagar uma babá por exemplo. Infelizmente já declinei muitos eventos por isso.
Mas não desisto tão cedo porque gosto de blogar e se eu puder ganhar dinheiro fazendo o que eu gosto vai ser maravilhoso!
Em tempo: adorei seu texto e notei uma mudança bem legal na sua abordagem, mas descontraída e pessoal, aprovadíssimo !

A história do Cristiano Pereira foi uma das que mais me fez refletir. Quantos bons negócios são fechados simplesmente pela dificuldade que o mercado tem de trabalhar novos formatos de comunicação?

É realmente muito difícil o caminho daqueles que querem seguir pelo Digital no Vale do Paraíba. Não tenho blog ainda (apesar de ser um dos projetos que guardo para o futuro não tão distante), mas já tive e (e ainda tenho) projetos de com abordagem regional.
O primeiro que tive foi o site Balada360. Ele basicamente era um site de divulgação da agenda de eventos regionais e também de coberturas fotográficas. Obtivemos um certo êxito com acessos dos frequentadores destes lugares, que nos visitavam para conferir suas fotos. Porém, o nosso alvo, era que não apenas os frequentadores acessassem, como os donos de casas vissem nosso site como um canal efetivo de divulgação aos seus frequentadores, como também todos os comerciantes no entorno destas casas também poderiam atrair para si, estes potenciais clientes que fazem “esquenta” antes de ir pra balada, comem um lanche depois da festa, ou mesmo por causa da lei seca, procuram taxi para irem pra casa.
Para minha surpresa, todos olharam a iniciativa como inútil, pois, quem tentou fazer algo parecido no passado, sempre trabalhou em troca de “combos” de bebida. E como a divulgação não havia funcionado, eles então julgaram que este tipo de canal não era funcional.
Resultado foi que depois de quase 2 anos tentando, tivemos de encerrar as atividades do site.
A verdade é que o Vale do Paraíba, ainda é muito “provinciano”, e que apesar de começar a se habituar com a internet agora (principalmente os jovens), ainda sofre de uma visão deturbada de que, a maioria do público é offline, de mídia impressa. Empresas daqui querem divulgar pra gente que é daqui. Quando se fala da possibilidade de vender ou atender fora daqui, temem a concorrência com São Paulo e resolvem não arriscar.
Armindo, admiro esta sua insistência em continuar tentando. Qualquer um poderia desistir, principalmente você, que já é reconhecido fora aqui da região, mas ainda sim persiste.
Eu também continuo acreditando aqui na região e no potencial da internet do Vale, e de potenciais empresas, portais e personalidades que podem despontar daqui para o mundo.
Temos uma pedra bruta, que muita gente por não conhecer, tenta desmotivar a exploração (a mente provinciana de uma cidade industrial ainda prevalece…).
Mas pretendo acreditar, manter as esperanças e continuar a lapidar.
Um dia uma bela joia de grande valor será exposta, e aqueles que não acreditaram hoje, se queixarão de não terem tido “oportunidade” no começo.
Belo post Armindo!

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E o Eduardo Costa que não é blogueiro, mas dono de uma das principais agências de digital, disse que não só os blogs sofrem, mas todos que atuam no trade de digital.

É difícil tudo que envolve ser digital no Vale: seja blogueiro, agênci digital, produtor digital, social media, vlogger, veículo digital, etc.
Mas, este é um caminho sem volta.
Juntos somos mais fortes e gritamos mais alto.
Essa é a função dos avengelizadores: pavimentar a estrada dos que vem na sequência.
Mesmo difícil, é bem melhor sermos condutores da história do que conduzidos por ela.

Com tantos comentários ricos assim, só tenho a agradecer e achar que estou no caminho certo.

E se você tem algo para dizer sobre isso, diga. É o melhor jeito de fazer com que mais pessoas notem que é preciso a mudança.

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