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5 perguntas para Andre Gaigher – CEO dos Estúdios Flow

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Andre Gaigher (1985) é CEO dos Estúdios Flow e host do Kritikê Podcast. Formado em Administração de empresas pela FACAMP, construiu sua carreira em Finanças em empresas como P&G, L’Oréal e Uber até o cargo de CFO. Curioso e criativo, se juntou ao Flow em 2021, assumindo o posto de chefe de curiosidade. Desde então, guia as novas empreitadas dos Estúdios Flow e seus desafios mais diversos.

E por ser um protagonista no segmento dos podcasts eu fiz 5 perguntas para ele…

5 perguntas para Andre Gaigher

crédito: Waldir Évora
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Blog do Armindo – O formato dos podcasts em vídeo veio, sendo o Flow pioneiro, e em seguida diversas variações do mesmo formato. É um modelo que ainda tem muito a mostrar?

Andre Gaigher – O formato de vídeo com certeza ainda tem muito para mostrar, ainda tem muito ineditismo a ser buscado, muitas relações a serem feitas. O conteúdo deve evoluir dentro do podcast. Ainda vão surgir novos formatos. Hoje é ainda muito feito na mesa. Ele é pouco ativo em relação a conteúdo que vem de fora, reacts que vêm de fora, por exemplo. Ainda há adaptações que podem ser testadas e podem dar certo no cenário brasileiro, como já vem acontecendo em programas nos EUA.

BA – Eu sei que vocês têm diversos projetos, muitos de nichos bem específicos. O que é mais desafiador: falar para massas ou falar para públicos bem específicos?

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AG – Não acho que seja um desafio falar para a massa, ou falar para públicos específicos. O público quer cada vez mais identidade. Assim, em um país polarizado, você vai acabar entrando em questões específicas, em predileções, em mundos políticos, em fanatismos. Então é mais desafiador falar para a massa que para um público específico porque você precisa pensar em todo o entorno da conversa: pensar no roteiro, pensar na parte comercial, tudo pensando no geral, em lidar com todas as vozes. É mais fácil falar para um nicho porque é um grupo específico, tem um tema, então está lidando com um interlocutor que você já conhece. Os dois lados têm prós e contras. Falar para o nicho exige trabalho porque você precisa conhecer bem a área, como o meu tema no Kritikê, que envolve negócios e mercado corporativo, precisa saber tratar aquilo bem. Já falar para as massas é um papel no qual você precisa abrir seu leque de interesses, de conhecimento, de patrocinadores, de pessoas, de fãs.

BA – O que os anunciantes buscam quando procuram esse formato de podcast em vídeo?

AG –Posso dizer com certeza que os anunciantes têm buscado aprender sobre o formato de podcasts em vídeo. É muito legal isso para gente porque toda a conversa com um novo patrocinador é cheia de ideias, testes e modelos, e ficamos muito animados em fazer coisas diferentes. Acho que os anunciantes estão buscando alma, eles sabem que as pessoas e os consumidores estão buscando alma, uma relação pessoal com aquele produto e aquela compra. Comunicar com alma é cada vez mais difícil. Criar um avatar, como a Magalu fez, é interessante, por exemplo. Você denota semelhanças, valores, começa a construir um perfil para seu avatar e, logo, para sua empresa. As marcas querem se alinhar a projetos que tenham alma, essência.

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BA – Eu imagino que foi um ano de muitos desafios e muitos aprendizados pra o Flow. O que ficou depois da tempestade? Poderia contribuir com alguns insights para que outras empresas possam aplicar caso passem por momentos turbulentos?

AG – Esse ano foi muito difícil, com muito aprendizado. O que fica é que é importante se manter transparente, alinhado a seus valores, cuidando das suas pessoas. Todos estão vivendo momentos difíceis, mas conseguimos nos manter unidos, todos estão ligados a um mesmo propósito, todos aqui confiam e acreditam no que estamos fazendo aqui. O que ficou de aprendizado é que marcas, eventualmente, vêm e vão. É justo que as marcas cobrem determinados posicionamentos, mas também é justo que exista menos polarização, menos caça às bruxas. As pessoas precisam conversar mais. Nos Estúdios Flow, acreditamos que o diálogo pode transformar o mundo. Então vamos continuar tentando esse diálogo para que as pessoas tenham experiências cada vez mais reais, que tenham um entretenimento onde as pessoas estão no centro de tudo.

O que fica é que é importante se manter transparente, alinhado a seus valores, cuidando das suas pessoas.

Andre Gaigher

BA – Muitos gestores, e eu imagino que você também, já estão colocando um olhar para 2023. O que está já no seu radar para o ano que vem?

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AG – Em relação a 2023, gostaria de dizer que sou um gestor super preparado e que já temos todo o ano que vem pronto. Mas na verdade passamos os últimos meses lutando com outras questões, lutando para ficar em pé, então começamos a olhar para 2023 em outubro. Agora estamos focados em construir nosso 2023. A gente quer transmitir essa segurança para nossos parceiros e colaboradores. Temos muitos projetos vindo, entre eles conteúdo de áudio, documentários e minisséries. Estamos animados e vamos querer compartilhar tudo com o público em breve.

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