Semana passada estive no lançamento das operações da Xiaomi no Brasil. É muito bacana acompanhar este tipo de evento porque antigamente você só via isso no exterior e só pela internet.

Um dos diferenciais deste evento é que além de convidar blogueiros e imprensa eles abriram também para os fãs da marca, ou Mifãs como eles gostam de chamar.

E aí você deve pensar que eu estou errando no texto uma vez que a marca nem foi lançada ainda, como já teria fãs? Pois é tem! E são muitos tanto que a marca teve que fazer duas sessões de lançamento para dar conta de tanta gente que foi.
E aí você deve achar que eu errei de novo. Porque se foi muita gente, é claro que ia ficar alguém de fora não é? Pois é parece que a Xiaomi leva esse lance de relacionamento com o cliente e fãs a sério e se preocupa mesmo com seus fãs. Ela não só fez uma sessão extra como garantiu o almoço de todos e ainda deu brindes extras para quem esperou pelo menos 5 horas para a segunda leva.
 
O diretor da Hugo Barra – ex-Google – tem tudo para ser um líder carismático reconhecido e admirado com um gestor pt-br que está brilhando mundialmente. Conduziu de forma simpática a apresentação e soube dar o tom do lançamento que todos esperavam. Falou da mãe, dos mifãs e contou a história de alguns deles.

 
 
https://www.youtube.com/watch?v=YBQyNRTp_F8
O lançamento
O grande lançamento foi sem dúvida o celular Redmi 2 e a expectativa era o preço. A Xiaomi tem um modelo de negócios matador que consegue fazer celulares com bom desempenho a preços acessíveis. E aqui no Brasil não foi diferente. Um aparelho robusto e com uma boa relação hardware e software por módicos R$ 499,00.

 
https://www.youtube.com/watch?v=7KpGeiVkUDw
Também foram lançados o MiBand – uma smartband com monitora atividade física, sono e algumas interações com o celular – e o Mi Power Bank que promete dar 3,5 cargas extras para um celular que estiver sem bateria (os dois em torno de R$ 99,0 cada). Este último foi dado de presente aos mifãs e eu já estou usando o meu e posso dizer que não dá mais pra sair de casa sem ele. A impressão que eu tenho é que nunca mais vou ficar sem bateria de celular (todos digam amém).



 
Oba quero comprar o meu agora!
Não é tão simples. Para que a empresa consiga vender a preços competitivos você não achará o Redmi 2 nas lojas e por enquanto nem nas operadoras de celular, você só pode comprar no site http://br.mi.com/. Mas por enquanto você também não pode só comprar.
Primeiro você deve esperar um evento de vendas – um pré-cadastro de interesse – e aí num dia e data marcada eles abrem uma janela de compra e você tenta comprar. Tenta porque pode ser que você não consiga e aí você terá que esperar o próximo evento de vendas.
Parece estranho e complicado mas no mundo dos negócios faz todo sentido. Para vender mais barato a empresa só fabrica quantidades que serão vendidas. Assim ela ajusta a produção e permite os preços bacanas. E ah os fones de ouvido são vendidos separadamente, bem como as capas, e temas digitais personalizados.
E aí resta a pergunta lá de cima do post, compensa comprar o Redmi 2?
Eu não pude fazer um hands-on do aparelho e como a primeira leva ainda vai ser vendida hoje resta sabermos as primeiras impressões. Falando da relação custo x benefício a resposta bem simples é sim, aparentemente vale a pena ter um Redmi 2. Com câmeras potentes, vidro anti-risco e um android customizado pela empresa e por apenas R$ 499,00 você não vai achar concorrente a altura, nem os Zenfones.




Mas a Xiaomi vai ter grandes desafios pela frente em sua operação no que diz respeito a logística, assistência técnica e suporte aos consumidores brasileiros. Não se trata de um problema da empresa, mas da infraestrutura brasileira que patina em vários aspectos.

Se você está a fim de um Redmi 2 vale a pena esperar então o próximo evento de vendas e se você já tiver o seu em mãos não deixe de colocar ali nos comentários suas primeiras impressões.